A edição de hoje
Alerta foi feito a partir do altar do recinto.
Os fiéis que esta terça-feira participaram na celebração final da peregrinação a Fátima – 150 mil, segundo a reitoria do Santuário, mais 20 mil do que na noite anterior – saíram da Cova da Iria com a fé reforçada depois de fazerem as suas orações junto da imagem de Nossa Senhora. Mas no altar do recinto a "falta de fé em Deus" foi destacada pelo presidente da celebração, D. Giovanni Battista Re, que a considerou o "grande problema do nosso tempo".
"Hoje, a fé está posta a dura prova: estilos de vida e correntes de pensamento põem-na em dúvida ou até a minam pelas raízes", afirmou o cardeal italiano, frisando que "não é irrelevante nem marginal a questão de ter ou não fé, porque muda radicalmente a maneira de pensar e agir".
Para D. Giovanni Battista Re, esta "carência de fé" está na raiz, na base, das várias crises – social, moral e até económica e financeira – que afetam a humanidade.
A missa final desta terça-feira foi concelebrada por 25 bispos e 360 padres, destacando-se entre os fiéis vários grupos organizados, oriundos de 30 países, a maior parte vindos de Itália. Ao contrário da noite anterior, em que a Procissão de Velas e a missa decorreu debaixo de chuva intensa, ontem o sol brilhou durante toda a manhã, dando mais luz a esta última grande peregrinação do ano ao Santuário de Fátima.
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