Governo designou como presidente a deputada do PSD e ex-secretária de Estado da Gestão da Saúde, Cristina Vaz Tomé.
O novo Conselho de Administração (CA) do Metropolitano de Lisboa vai tomar posse a 1 de janeiro de 2026, tendo o Governo designado como presidente Cristina Vaz Tomé, de acordo com uma resolução publicada hoje no Diário da República.
A nomeação do novo CA do Metro foi decidida em Conselho de Ministros de 11 de dezembro, tendo os membros do Governo responsáveis pelas áreas das Finanças e das Infraestruturas, escolhido a ex-secretária de Estado da Gestão da Saúde para a liderança do Metropolitano de Lisboa.
A 30 de outubro, o Governo já tinha aprovado, também em Conselho de Ministros, a criação da figura de vice-presidente do CA do Metro de Lisboa, que tinha na altura como presidente, em regime de substituição, Maria Helena Campos, na sequência da morte de Vítor Santos, em junho de 2024.
Após a morte de Vítor dos Santos, a vogal do Conselho de Administração Maria Helena Campos passou a exercer "as competências inerentes ao cargo de presidente do Conselho de Administração, em substituição do titular".
Cristina Alexandra Rodrigues da Cruz Vaz Tomé foi agora designada presidente do CA do Metro de Lisboa para o mandato correspondente ao triénio 2026-2028.
Já Bruno Manuel Curto Marques foi nomeado vice-presidente, enquanto Mahomed Ashif Mohamad Bashir e Sónia Alexandra Martins Páscoa assumem os cargos de vogais do CA.
Sónia Páscoa mantém a posição que já tinha.
Segundo o Diário da República, as nomeações têm em conta a "idoneidade, experiência e competência profissionais para o desempenho dos cargos" e de acordo com os currículos dos membros escolhidos pelo Governo.
A resolução do Conselho de Ministros hoje publicada em Diário da República autoriza ainda Cristina Vaz Tomé, Pedro Naves Folgado e Mahomed Ashif Mohamad Bashir "a exercerem a atividade de docência em estabelecimentos de ensino superior público ou de interesse público".
O diploma que alterou a composição do CA do Metropolitano de Lisboa, com a introdução da figura de vice-presidente, mas mantendo o mesmo número de elementos do órgão, foi publicado em Diário da República a 25 de novembro passado.
Assim, o CA do Metro de Lisboa é agora "composto por um presidente, um vice-presidente e três vogais, nomeados por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta dos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e dos transportes".
De acordo com o diploma, a alteração justifica-se pelo "atual momento de crescimento e desenvolvimento do Metropolitano de Lisboa, E.P.E. (ML, E.P.E.), bem como da mobilidade na Área Metropolitana de Lisboa (AML), com a implementação da linha circular, a extensão da Linha Vermelha, a construção da Linha Violeta, a extensão do Metro Sul do Tejo".
O anterior CA do metro, nomeado para o triénio de 2022-2024, havia designado Vítor Santos para o cargo de presidente e Maria Helena Campos e João Paulo Saraiva para o cargo de vogais.
Segundo a proposta de Orçamento do Estado para 2026, o Governo prevê investir 30 milhões de euros na frota do Metro de Lisboa, depois de no anterior OE ter reservado 45 milhões e de este valor ter acabado, segundo o relatório apresentado, por se cifrar nos 53 milhões de euros.
O Governo refere o investimento alocado aos projetos de expansão da rede do Metropolitano de Lisboa, nas linhas Vermelha (São Sebastião II --- Alcântara) e Odivelas --- Loures (metro de superfície), e da Metro do Porto, nas linhas da Casa da Música --- Santo Ovídio, de metro ligeiro e obras complementares, e na extensão da linha Rosa, da Trofa e de Gondomar.
No caso do Metropolitano de Lisboa, é indicado na proposta do OE2026 a aquisição de material circulante enquadrada no projeto de compra de 24 unidades triplas de comboios.
O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).
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