A edição de hoje
Padre que consta de lista arquidiocesana de acusados de crimes sexuais manteve-se num mosteiro situado ao lado de uma escola primária.
O Papa Prevost terá aprovado a mudança de James M. Ray para um mosteiro perto de uma escola primária católica, no Hyde Park, mesmo depois de o ex-padre ter sido acusado de abusar sexualmente de pelo menos 13 crianças. “Foi ele quem me deu permissão para ficar lá”, afirmou o próprio James Ray a um jornal local de Chicago.
O cardeal Francis George, na altura arcebispo de Chicago, tornou público arquivos internos que detalham que as crianças abusadas por James Ray tinham entre 10 e 18 anos.
Depois de exposta a polémica, a Arquidiocese de Chicago propôs ajudar James Ray a encontrar um lugar para exercer, no ano de 2000. No entanto, o padre manteve-se na organização religiosa de St. John Stone Friay, situada ao lado de uma escola primária e de uma creche. Na altura, a escola não foi notificada e foi o agora Papa Leão XIV quem deu a aprovação final para que se mudasse para aquele convento.
Fontes da imprensa local revelam que o atual Papa não notificou na altura a escola católica porque James Ray estaria a ser acompanhado de perto.
Por outro lado, o advogado da ordem augustiniana de Chicago tem colocado esforços para afastar Prevost da situação com o ex-padre, como escreve o Chicago Sun Times, alegando que o agora Papa não tinha controlo absoluto sobre os novos integrantes do mosteiro.
Após dois anos no mosteiro, o padre foi transferido ao abrigo das novas diretrizes da Igreja Católica nos EUA que têm como objetivo afastar do convívio com menores os membros do clero acusados de abuso. Ray acabou por ser afastado das funções religiosas em 2012.
Apesar da polémica, o ex-membro da igreja católica adiantou à imprensa de Chicago que a ordenação de Prevost como Papa Leão XIV é positiva.
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