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Pais do ‘Joãozinho’ contra mudança

Ação judicial para travar eventual deslocalização para IPO e CMIN.

25 de maio de 2018 às 08:38

Pais de utentes menores do Hospital de S. João, Porto, pretendem entregar uma ação judicial contra o Estado de forma a evitar a eventual transferência de serviços pediátricos para o IPO e o Centro Materno-Infantil do Norte (CMIN).

"Uma coisa é a degradação das instalações do ‘Joãozinho’, outra são os cuidados prestados, que são de excelência", disse Élia Domingues, mãe de um jovem de 17 anos que tem um tumor cerebral. Questionado pelo CM, o Ministério da Saúde indica apenas que "as entidades envolvidas neste processo prosseguem os trabalhos para encontrar as melhores opções, de forma a resolver os problemas da ala pediátrica do S. João".

A intenção de uma ação judicial foi divulgada ontem por Jorge Pires, pai de um adolescente internado na oncologia pediátrica do S. João, após a informação da mudança andar a circular entre os profissionais de saúde. Ao CM, a administração do hospital não quis prestar qualquer esclarecimento.

Os pais consideram que a deslocalização de serviços sujeita os jovens utentes, fragilizados pela doença, a possíveis riscos de vida. "Enquanto uma ambulância vem e não vem buscar, o meu filho pode sofrer um ataque e morrer no caminho. Isto quando, no S. João, há todas as especialidades e cuidados", diz Élia Domingues.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse, a 16 de abril, que a construção da ala pediátrica do S. João seria desbloqueada em duas semanas - o que, até ao momento, ainda não aconteceu.

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