A edição de hoje
Médicos revelam que Francisco está em estado crítico e com prognóstico reservado.
O estado de saúde do Papa Francisco agravou-se durante o dia de sábado. Segundo o relatório médico divulgado ao final da tarde, o Santo Padre sofreu uma crise respiratória prolongada, que revelou uma nova crise asmática, obrigando a reforçar oxigénio, tendo também recebido várias transfusões de sangue. O Papa não está fora de perigo, divulgou o Vaticano, adiantando que o chefe da Igreja Católica, naquele momento, estava em “estado crítico” e com “prognóstico reservado”.
O relatório médico indica que “Francisco apresentou uma crise respiratória asmática prolongada, que exigiu a aplicação de oxigénio de alto fluxo”. “Os exames de sangue também revelaram trombocitopenia [redução do número de plaquetas no sangue], associada à anemia, o que exigiu a administração de transfusões de sangue”, divulgou a equipa médica que acompanha o Papa no Hospital Universitário Agostino Gemelli, onde está internado desde o dia 14 deste mês. No relatório é ainda referido que a trombocitopenia provocou dificuldade na coagulação do sangue, o que obrigou a transfusões.
Francisco “continua vigilante e passou o dia numa poltrona”, “com mais dores do que ontem”, adiantou o Vaticano.
Estado diabético
O chefe da equipa médica, Sergio Alfieri, precisou que o Papa não tem diabetes, mas devido aos medicamentos está diabético”. “Há o risco que os germes passem para o sangue”, causando uma septicemia fatal, acrescentou.
“Especulações inúteis”
O cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, afirmou que a única coisa que importa é a “saúde do Santo Padre” e a “sua recuperação”, considerando as referências a uma possível renúncia “inúteis especulações”.
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