Local já tem duas mil reservas até abril.
Os passadiços de Arouca reabriram esta segunda-feira ao público, ainda com poucos visitantes na posse de bilhete 'online' comprado antecipadamente, mas já com 700 portadores de livre-trânsitos e mais de 2.000 reservas até abril, sobretudo para fins de semana.
A reabertura do percurso de oito quilómetros ao longo das margens do rio Paiva chegou a estar anunciada para o passado sábado, mas foi adiada devido aos alertas da Proteção Civil quanto ao mau tempo na zona e verificou-se apenas hoje, introduzindo agora o limite de 3.500 visitantes por dia, mediante compra antecipada do respetivo ingresso.
"Esta semana ainda temos poucos visitantes, mas isso é normal, considerando que as pessoas decidem comprar bilhete mais nas vésperas do fim de semana, que é quando temos maior procura", declara à Lusa a vice-presidente da Câmara de Arouca, Margarida de Belém, sem precisar os números da afluência esperada nos primeiros dias.
"Mas já temos 700 pedidos para emissão do cartão [de livre-trânsito] para residentes e esse processo está a correr muito bem", acrescenta. "Além disso, como os bilhetes podem ser comprados com três meses de antecedência, já temos mais de 2.000 reservas até abril, com uma forte procura para o domingo antes do 25 de Abril", realça.
Uma data que se revela já muito requisitada é a do domingo 24 de abril, porque, além de integrar o fim de semana prolongado por altura do feriado da Revolução dos Cravos, também coincide com a realização do Paiva Fest, o festival local dedicado a desportos de águas bravas.
Outro fator que Margarida de Belém considera demonstrativo da procura dos passadiços é o facto de a autarquia estar a "registar muitos pedidos de visita por parte de operadores turísticos, o que ainda só não se traduziu em bilhetes porque esses processos estão a ter acompanhamento em 'backoffice'" pelos técnicos da Câmara - à semelhança do que acontece com os grupos escolares.
Quanto às novidades introduzidas no percurso depois de um incêndio nas escarpas do Paiva ter destruído parte dos passadiços em setembro de 2015, a autarca garante que mesmo quem já conhecia a estrutura antes dessa data irá descobrir-lhe agora "elementos valorativos muito significativos".
"O aspeto mais marcante é a escadaria que veio substituir aquele percurso de um quilómetro em caminho florestal a seguir à Praia do Areinho, que não se coadunava com a experiência proporcionada pelo restante trajeto e inviabilizava que o usufruto da zona se verificasse com a mesma qualidade quer fosse verão ou inverno", explica.
A escadaria a partir do extremo do Areinho veio assim acrescentar mais degraus ao passadiço, mas também "reforçar a qualidade da visita, tanto pelo seu conforto como pela qualidade da paisagem, com sobreiros, blocos rochosos graníticos" e uma perspetiva mais elevada sobre a envolvente.
Margarida de Belém destaca ainda uma outra novidade introduzida no percurso: os parques de estacionamento que irão pontuar ambas as extremidades do trajeto, cada um dos quais com cerca de 400 lugares disponíveis.
"As obras atrasaram-se devido ao mau tempo que se fez sentir nas últimas semanas, mas estamos agora a ultimar os trabalhos e isso vai melhorar muito a questão do trânsito nas zonas de acesso ao passadiço", antecipa a vice-presidente.
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