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Artigo exclusivo
Arguido reconheceu filha biológica que foi adotada e forçou-a manter atos de cariz sexual.
Um homem, de 50 anos, vai ser julgado pelo Tribunal de Coimbra por perseguir e coagir sexualmente a filha que lhe foi retirada na infância e entregue a uma família de adoção. Os factos remontam a 2019, quando o arguido reconheceu a filha ofendida, à data dos factos com 19 anos, que sofre de um défice cognitivo, durante as festas de Condeixa-a-Nova. Ao aperceber-se do laço de parentesco, o arguido aproximou-se da jovem e começou a enviar mensagens com o intuito de criar um alegada amizade. Segundo a acusação do Ministério Público, o arguido sugeria encontros e pedia que a jovem lhe enviasse fotografias sem roupa. Sem saber que se tratava do pai biológico, a vítima acedeu ao pedido e encontrou-se com o arguido.
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