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Polémica com ponte para nova linha do metro entre Porto e Gaia

Via a construir em altura entre a Faculdade de Arquitetura e a casa de Agustina Bessa-Luís gera ‘batalha’ acesa.

20 de novembro de 2021 às 01:30

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Projeto da Coba custa  62,8 milhões  e propõe arco com pilares metálicos
Projeto da Coba custa 62,8 milhões e propõe arco com pilares metálicos Direitos Reservados
Solução da Betar visa pórtico com pilares inclinados e assimétricos, no valor de 69,2 milhões
Solução da Betar visa pórtico com pilares inclinados e assimétricos, no valor de 69,2 milhões Direitos Reservados
Proposta de Edgar Cardoso inclui pórtico com escoras inclinadas em betão, custando 50,5 milhões. Via ‘aterra’ no Campo Alegre entre Faculdade de Arquitetura e casa de Agustina Bessa-Luís
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A ponte a construir sobre o Douro para a futura linha do metro do Porto entre a Casa da Música e Santo Ovídio deverá entrar no Campo Alegre a 10 metros de altura da Via Panorâmica, entre a Casa Cor-de-Rosa da Faculdade de Arquitetura e a casa onde viveu a escritora Agustina Bessa-Luís, ‘aterrando’ no parque de terra batida e ‘mergulhando’ num túnel até à estação, debaixo do estacionamento do Campo Alegre. "Não é uma solução bem pensada", diz João Pedro Xavier, diretor da faculdade. Paulo Farinha Marques refere uma "intrusão abusiva" e um "estropício" que espera não se transforme num "aborto". Mónica Baldaque, filha de Agustina, fala em "falta de respeito, e violência para com as pessoas e a paisagem". A adjudicação da obra já não ocorrerá a 7 de dezembro.

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