page view

Polícias querem luta na rua, sindicatos só após eleições

Plataforma que reúne sindicatos da PSP e GNR suspende protestos, mas agente que iniciou luta sozinho garante que vai continuar a manifestar-se.

23 de fevereiro de 2024 às 01:30

Os protestos dos polícias estão a dividir sindicatos e elementos operacionais que querem manter a luta nas ruas. Depois de a plataforma que reúne associações da PSP e da GNR ter garantido que não iria promover ou participar em mais vigílias e ações de contestação até às eleições legislativas, a 10 de março, centenas ou mesmo milhares de elementos das forças de segurança garantiram que não vão desistir.

“Ao que parece, o último comunicado da plataforma veio originar dúvidas quanto à continuidade das vigílias já marcadas, bem como de futuras vigílias. Pergunto-vos: a plataforma alguma vez teve participação nas nossas vigílias? Sendo a resposta do vosso conhecimento, as vigílias são para continuar. Pelo menos, eu irei continuar”, garante Pedro Costa, o agente da PSP que iniciou sozinho, a 7 de janeiro, a luta por melhores vencimentos e condições de trabalho e foi depois seguido pelos colegas.

A última ação, que começou numa vigília no Terreiro do Paço, terminou em polémica quando milhares de polícias em protesto se dirigiram para o Parque Mayer, onde decorria o debate entre os dois principais candidatos a primeiro-ministro. “Não nos vão vencer pelo cansaço, muito menos com essa tática de processos disciplinares e criminais para todos os polícias, a chamada caça às bruxas”, avisa Pedro Costa.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8