Portugal sobe no ranking dos países que mais consomem conteúdos para adultos.
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Os portugueses estão a consumir cada vez mais pornografia na internet. A conclusão é de um estudo elaborado pelo PornHub, o maior agregador mundial de conteúdos para adultos, ao qual o CM teve acesso em primeira mão. Portugal ocupa o 41º lugar do ranking dos países com maior tráfego de consumo, uma subida de cinco posições face ao registado em 2015, ano em que foi elaborado o último relatório.
O documento indica que cerca de um quinto dos consumidores nacionais são do sexo feminino (22%), o que representa um recuo de três pontos percentuais em comparação com o último estudo (25%). Os portugueses que mais visitam sites de conteúdos para adultos estão inseridos na faixa etária dos 18 aos 24 anos: representam 35% do total de visitantes, acima da média mundial.
Um outro dado aponta as segundas-feiras, entre as 23h00 e a 01h00, como o dia e hora de maior procura de vídeos de cariz sexual. O tempo médio de cada visita a plataformas de conteúdos porno é de nove minutos e 26 segundos, sendo que existem diferenças regionais significativas.
Os telemóveis são já o meio preferido para este tipo de consumo (representam 47% do total de visualizações), seguido dos computadores tradicionais (43%) e dos tablet (10%).
O estudo do PornHub indica ainda que os portugueses são patriotas no momento de escolher o tipo de conteúdos a visualizar, com os termos ‘Portugal’, ‘tuga’ e ‘português’ a serem os três mais pesquisados. Seguem-se ‘MILF’ (sigla utilizada para designar uma mãe com a qual se gostaria de manter relações sexuais), ‘lésbica’, ‘português tuga’, ‘hentai’ (banda desenhada erótica), ‘anal’, ‘caseiradas portuguesas’ e ‘massagem’.
Categorias mais procuradas no nosso país
As categorias a registar mais procura por parte dos portugueses são: ‘anal’, ‘MILF’, ‘lésbica’, ‘madura’, ‘hentai’, ‘mamas grandes’, ‘jovem’, ‘amador’, ‘sexo a três’ e ‘pénis grande’.
O estudo analisou quais as categorias mas vistas pelos consumidores nacionais quando em comparação com as do resto do Mundo. ‘Brasileira’ (com uma procura 238% acima da média mundial), ‘anal’ (mais 59%), ‘fora de portas’ e ‘madura’ (mais 58%) dominaram este ranking do site PornHub.
Indústria rende 82 mil milhões de euros/ano
De acordo com a ‘The Week’, a indústria pornográfica mundial movimenta 82 mil milhões de euros todos os anos. Só nos EUA, maior consumidor mundial de pornografia (e criador de 89% dos conteúdos disponíveis online), a indústria do sexo fatura, anualmente, cerca de 11 mil milhões de euros com a comercialização de material em DVD, Blu-Ray, revistas, televisão e internet.
Em 2001, havia cerca de 70 mil sites para adultos. Hoje existem mais de 76 milhões, a maior parte deles de acesso livre. Ou seja, 12% dos sites que existem na internet são pornográficos. E todos os dias surgem na internet 266 novos sites porno.
Perigo de causar vício em sexo
O consumo exagerado de pornografia tem preocupado cientistas, psicólogos e terapeutas sexuais. As pesquisas mais recentes apontam para que um número cada vez maior de homens sofra de problemas de saúde sexual, como disfunção erétil, por causa do consumo exagerado de pornografia virtual. Um estudo da Associação Médica Norte-Americana defende que os homens que passam muito tempo a ver pornografia na internet têm menos massa cinzenta em certas partes do cérebro e sofrem de redução de atividade cerebral.
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