<p align="justify" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt">Docentes consideram que alunos são forçados a ter aulas numa altura do dia em que já não estão concentrados.
Cerca de quatro dezenas de professores do 1.º ciclo (1.º ao 4.º ano) concentraram-se esta quinta-feira junto às instalações do Ministério da Educação e Ciência (MEC), em Lisboa, num protesto organizado pela Fenprof contra o aumento do horário letivo em duas horas e meia por semana.
Segundo os professores, as mudanças introduzidas pelo Governo foram ditadas por critérios financeiros e são pedagogicamente prejudiciais para os alunos. Alguns dos professores usavam máscaras com a cara de Nuno Crato e nariz de Pinóquio e empunhavam cartazes a pedir a demissão do ministro.
Os professores acusam o MEC de ter alargado o seu horário sem qualquer negociação ao retirarem 30 minutos de intervalo por dia da componente letiva, forçando-os a dar mais meia hora de aulas à tarde. Segundo a Fenprof, o objectivo foi reduzir o financiamento das atividades de enriquecimento curricular (AEC) e dispensar os formadores, colocando os próprios professores nessas atividades.
Outro problema denunciado é que as AEC, que anteriormente decorriam a partir das 15 horas, após o período de aulas, passaram a ser dadas no meio das actividades letivas. "Na minha escola há dias em que as AEC são entre as 12h00 e as 13h30, o que empurra as actividades letivas para até às 17h30, numa altura em os alunos já não estão concentrados", afirmou ao CM Ana Bernardo, docente no Agrupamento D. João II, nas Caldas da Rainha. A professora queixa-se ainda de o horário não ser sempre igual ao longo da semana. "As rotinas são muito importantes nestas idades, isto prejudica os alunos".
Paulo Peralta, professor na EB 1 da Lousã, também se queixa das AEC a meio do dia. "Eu dou aulas ao 1.º ano e por vezes temos de dar matemática entre as 16h30 e as 17h30 quando a concentração dos alunos já é muito baixa", afirma.
Já Maria José Costa, professora no Agrupamento Soares dos Reis, em Gaia, lamenta a "descaracterização do 1.º ciclo". "Criou-se uma situação de desigualdade em que há escolas com oferta complementar de inglês, outras em que o inglês é ensinado nas AEC", disse.
Mário Nogueira, líder da Fenprof, marcou presença no protesto, acusando o MEC de "mexer nos horários dos professores de uma forma que pudesse pôr mais gente na rua".
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