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Renova confirma maior procura por papel higiénico mas garante capacidade de resposta

Empresa está a cumprir "rigoroso" plano de contingência no âmbito das medidas de combate ao coronavírus.

13 de março de 2020 às 14:51

A Renova confirmou esta sexta-feira o aumento da procura no mercado interno e externo de papel higiénico nos últimos dias, mas garante capacidade de resposta da fábrica e afasta cenário de rutura de 'stock'.

Em declarações à agência Lusa, fonte oficial da empresa refere que a Renova está a cumprir escrupulosamente o seu "rigoroso" plano de contingência, no âmbito das medidas de prevenção e combate à propagação do Covid-19, com as prioridades de "proteger as pessoas e manter os centros de produção a funcionar".

"Temos de facto sentido o aumento da procura em Portugal, mas também nos mercados externos e na nossa 'webshop' nos últimos dias, mas estamos a responder e não vai haver problemas", disse.

Nos últimos dias, em vários países europeus afetados pelo aumento do número de infetados pelo novo coronavírus, incluindo Portugal, vários relatos nos meios de comunicação social e redes sociais têm sinalizado que os consumidores estarão a esgotar das prateleiras de alguns supermercados vários bens essenciais, entre os quais o papel higiénico.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.900 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 131 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.

Segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS), dos 1.308 casos suspeitos, 172 aguardam resultado laboratorial.

Há ainda 5.674 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

O boletim desta sexta-feira indica que há 11 cadeias de transmissão ativas, quase o dobro das registadas na quinta-feira.

Dos 112 casos confirmados de Covid-19 em Portugal, 107 estão internados.

Entre os doentes internados estão os casos de um menino com menos de 10 anos e de 15 jovens entre os 10 e os 19 anos.

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