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Repor tempo congelado custa 1000 milhões de euros por ano

Impacto estimado pelo Governo para carreiras de professores, militares, polícias e juízes.

20 de dezembro de 2017 às 08:20

O Governo estima um impacto financeiro de 1000 milhões de euros por ano caso fosse recuperado, para efeitos de progressão na carreira, o tempo congelado entre 2011 e 2017 a professores, polícias, militares e magistrados.

A informação consta num documento entregue na semana passada pelo Governo aos sindicatos de docentes. Segundo o documento, a que o CM teve acesso, a recuperação do tempo de serviço dos professores custa 600 milhões e a das restantes carreiras 400 milhões. Nestas contas, o Governo não contabiliza o tempo congelado entre 2005 e 2007.

Mas a recuperação do tempo congelado vai ser ainda negociada. Garantida, segundo o mesmo documento, está já a progressão de 50 151 professores que reúnem condições para subir de escalão, com um custo estimado de 90,2 milhões de euros em 2018.

Os gastos anuais com os salários de 99 129 docentes do quadro vão assim subir para 3767 milhões de euros em 2018. Em 2021, após quatro anos de descongelamento, haverá 9849 professores no 10º e último escalão e 12 745 no 9º escalão, refere o documento.

PORMENORES

5324 reposicionados

Os 5324 docentes que efetivaram desde 2011 serão reposicionados em 2018, com um custo de 18,3 milhões. A maioria (3897) fica no 2º escalão.

18 mil no 3º escalão

O terceiro escalão da carreira é atualmente o que tem mais professores, com 18 086 elementos, seguido do quarto, com 14 315, e do segundo escalão, com 13 508 docentes

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