Metrobus do Porto vai arrancar a operação no final de fevereiron e deverá ter um período experimental gratuito em março.
A segunda fase do metrobus do Porto, entre a Avenida Marechal Gomes da Costa e a Anémona, deverá estar pronta em agosto e terão mais espaços verdes, anunciaram esta quinta-feira os presidentes da Metro e Câmara do Porto.
Durante uma conferência de imprensa que se seguiu à assinatura do memorando de operação da primeira fase (Casa da Música - Império), o presidente da Metro do Porto, Emídio Gomes, assegurou que os fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), cujo limite para aplicar os fundos é dia "31 de agosto".
Já relativamente às mudanças para a segunda fase do projeto, que incluem, na Avenida da Boavista, a manutenção do separador central junto ao Parque da Cidade e a circulação dos autocarros não em canal dedicado mas juntamente com os automóveis, o presidente da Câmara do Porto disse que o corredor central poderá ser até alargado.
"Em toda essa zona vai ser respeitado aquilo que é o enquadramento paisagístico que já temos hoje na fase do Parque da Cidade, podendo mesmo alargar esse mesmo corredor central que está a ser fruído pelos portuenses através de uma ciclovia e de um espaço pedonal que é utilizado com muita frequência", disse.
Segundo Pedro Duarte, "essa zona vai ser não só mantida, mas vai ser alargada até o cruzamento de Antunes-Guimarães, portanto, também para a solução mais nascente", afirmou.
"Vamos conseguir cumprir aquilo que foi o nosso propósito e a nossa intenção durante a campanha eleitoral", disse Pedro Duarte, que tinha levantado o tema nos meses anteriores às eleições de 12 de outubro e que lhe deram a liderança da Câmara do Porto
Quanto às diferenças da fase 1 para a fase 2, haverá "um enquadramento dentro da Avenida da Boavista bem diferente da fase 1", com "maior respeito" por um espaço "muito mais propício à convivência popular, ao usufruto comunitário por parte das famílias e dos portuenses, de um espaço que é de excelência" que o executivo quer "preservar e promover", justificou o autarca eleito pela coligação PSD/CDS-PP/IL.
Pedro Duarte disse ainda que, relativamente à fase 1 que entrará em operação em fevereiro, "infelizmente" já poderá fazer "pouco", mas disse que haverá "um novo enquadramento paisagístico, garantindo alguns espaços verdes, garantindo, naquilo que é viável, até a nível dos passeios, um outro enquadramento com floreiras, com outro tipo de espaço verde".
"É sabida a minha posição e do executivo camarário: nós se estivéssemos numa circunstância de ponto zero, manifestamente não teríamos optado por esta solução, precisamente para podermos privilegiar uma ciclovia, um espaço diferente para a utilização dos portuenses", disse sobre a fase 1.
Quanto à junção do tráfego entre o metrobus e os automóveis, que ocorrerá tanto na Avenida Marechal Gomes da Costa como na segunda fase entre Antunes Guimarães e o Castelo do Queijo, o presidente da Metro do Porto acredita que a eficiência do novo sistema de transportes não será perdida.
"Naquilo que é a zona menos crítica que todos conhecemos em termos de circulação viária, que é o troço entre Antunes Guimarães e a rotunda do Castelo do Queijo, e também com a anuência e o acordo da STCP, parece-nos que a operação ali entre Antunes Guimarães e o Castelo do Queijo em via partilhada é muito menos penalizada do que nos outros locais", considerou Emídio Gomes.
O metrobus do Porto vai arrancar a operação no final de fevereiro, deverá ter um período experimental gratuito em março e, para iniciar e terminar o serviço, dará a volta à rotunda da Boavista, foi esta quinta-feira anunciado.
A obra da primeira fase do metrobus, entre a Casa da Música e a Praça do Império, está concluída desde o verão de 2024 e as obras da segunda fase, suspensas pela nova administração da Metro do Porto em outubro, recomeçaram em 03 de novembro na Avenida da Boavista, entre o Colégio do Rosário e a Fonte da Moura.
Um mês antes, a Metro do Porto tinha decidido fazer uma "paragem técnica temporária" da obra desta segunda fase do metrobus.
As obras da segunda fase do metrobus arrancaram em 22 de setembro, no corredor bus dedicado da Avenida da Boavista, no troço compreendido entre a Rua Jorge Reinel e a Avenida do Dr. Antunes Guimarães, e foram alvo de contestação, quer por parte de candidatos à presidência da autarquia, quer por populares, nomeadamente quanto ao abate de árvores.
O metrobus do Porto será um serviço de autocarros a hidrogénio que ligará a Casa da Música à Praça do Império e à Anémona (na segunda fase) em 12 e 17 minutos, respetivamente.
O conjunto dos veículos e do sistema de produção de energia custaram 29,5 milhões de euros. Já a empreitada do metrobus custa cerca de 76 milhões de euros.
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