Domingo será o segundo de três dias de paralisação não consecutivos.
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O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil disse este sábado que espera uma adesão superior a 90% à greve dos tripulantes de cabine da Ryanair no domingo, o segundo de três dias de paralisação não consecutivos.
"A expectativa para este segundo dia de greve é uma adesão superior à registada no primeiro dia, próximo dos 90%, no entanto, fomos informados por outros sindicatos europeus, que a Ryanair se prepara novamente para violar o Código do Trabalho, ao pretender substituir grevistas com tripulantes de outras bases de diferentes países", indicou, em comunicado, o SNPVAC.
Para o sindicato esta é uma das "inúmeras ilegalidades" que a companhia irlandesa está a cometer, pautando-se por uma "atitude de total desrespeito para com o povo português e a soberania do país", apesar de "não se fazer rogada em receber milhões de euros pelos contribuintes portugueses".
O SNPVAC garante que os tripulantes de cabine "não vão desistir" e exigem ao Governo e às entidades competentes, como a Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), "uma atuação rápida e dura" para com a Ryanair.
"Apelamos, mais uma vez, à intervenção rápida e decidida do Governo e das autoridades competentes para impedir mais este ataque à nossa soberania", concluiu.
Os tripulantes de cabine da Ryanair em Portugal cumprem a partir das 00h00 deste domingo de Páscoa o segundo dia de greve - de três não consecutivos - para exigir que a companhia aérea irlandesa aplique a lei nacional.
Em causa está o cumprimento de regras previstas na legislação nacional como a parentalidade, garantia de ordenado mínimo, bem como a retirada de processos disciplinares por motivo de baixas médicas ou vendas a bordo abaixo dos objetivos da empresa.
No primeiro dia de paralisação, na passada quinta-feira, o SNPVAC disse que a adesão rondou os 90%.
"Temos cerca de seis cancelamentos confirmados e houve uma panóplia de mais de 20 voos que foram efetuados por tripulantes estrangeiros", garantiu, na altura, à Lusa, Bruno Fialho, da direção do sindicato.
Sem responder às acusações do sindicato, a Ryanair divulgou um comunicado para garantir que a greve provocou apenas "ligeiras perturbações" na operação e afirmou a sua gratidão pelos funcionários "ignorarem" a paralisação.
O SNPVAC convocou esta greve de tripulantes de cabine da Ryanair porque as conversações com a transportadora "verificaram-se infrutíferas" sobre as exigências para aplicar a lei portuguesa, nomeadamente o direito de parentalidade e baixas médicas.
Caracterizando a greve como "desnecessária" face a uma reunião marcada e as suas propostas, a Ryanair ameaçou ainda reduzir o número de aviões nas bases que tem em Portugal se a greve dos tripulantes de cabine no período da Páscoa avançar, num memorando enviado aos trabalhadores, a que a agência Lusa teve acesso.
A jurista da Deco, Ana Sofia Ferreira, informou à Lusa que greve não é uma circunstância que imputável às transportadoras aéreas, pelo que "não há direito à indemnização, exceto se a transportadora já depois de ter recebido o pré-aviso de greve continuar a vender bilhetes já conhecendo e sabendo antecipadamente que muito provavelmente não vai poder realizar aqueles voos".
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