A edição de hoje
Afonso Gonçalves foi atropelado numa passadeira em setembro de 2024. Condutor colocou-se em fuga, mas foi detido 48 horas depois do crime.
'A pena que nós família fomos condenados é perpétua': Pai de Afonso reage à condenação do taxista que matou o filho
O taxista, de 46 anos, que atropelou mortalmente o estudante de 21 anos em Lisboa foi, esta quinta-feira, condenado a 14 anos de prisão e nove meses, apurou o CM.
Afonso Gonçalves foi atropelado numa passadeira na Avenida dos Estados Unidos da América, a 8 de setembro de 2024. O condutor colocou-se em fuga, mas foi detido 48 horas depois do crime, tendo sido constituído arguido e libertado.
À saída do tribunal, o pai de Afonso Gonçalves considerou, em declarações à CMTV, que a pena "não é desajustada" tendo por base o quadro penal português, mas frisou que "nada" vai trazer o sei filho de volta.
"A Justiça dos Homens foi feita, mas a pena a que nós família fomos condenados essa é perpétua e não tem condicional (...) Vamos ter mais uma consoada com uma cadeira vazia", afirmou.
Só a 21 de outubro de 2024 é que o taxista foi novamente detido e, desde essa altura, estava em prisão preventiva. De acordo com o Ministério Público, o homem tinha sido acusado de homicídio, condução perigosa e omissão de auxílio, uma vez que, mesmo sabendo que tinha atingido a vítima optou por fugir do local do crime.
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