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Tinder e Hinge processados por viciarem utilizadores

Aplicações consideram processo “ridículo e sem fundamento”.

17 de fevereiro de 2024 às 01:30

As aplicações de encontros Tinder e Hinge estão a ser processadas nos Estados Unidos por recorrerem a práticas destinadas a viciar os utilizadores para obtenção de lucros. Um porta-voz da Match Group, proprietária das aplicações, considerou o processo “ridículo e sem fundamento”.

Na queixa apresentada num tribunal da Califórnia por seis utilizadores, Tinder e Hinge são acusados de promover o vício para vender subscrições que custam centenas de dólares e que permitem a utilização sem limites. Sem subscrições, o Tinder permite fazer 100 ‘likes’ por dia e o Hinge apenas oito.

“Após anos de manipulação, as pessoas estão dispostas a pagar quantias obscenas para satisfazer a adição”, afirmou o advogado Timothy Giordano. Já o Match Group garante que Tinder e Hinge “procuram de forma ativa que as pessoas tenham encontros e abandonem as aplicações”.

O processo ocorre numa altura em que Facebook, Instagram e outros são alvo de centenas de processos por uso de mecanismos que viciam e afetam a saúde mental dos jovens.

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