Os habitantes do concelho de Torre de Moncorvo não se conformam com o encerramento do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) do centro de saúde da vila entre as 22h00 e as 08h00. Por isso, mais de três centenas de pessoas manifestaram-se ontem de manhã em frente ao centro de saúde.
"Queremos serviços de saúde na vila, o Centro de Saúde mais próximo, em Vila Nova de Foz Côa, fica a 20 quilómetros de distância e com péssima estrada", exclamava Marisa Maçorano, utente do centro. "Com esta medida estão a acabar com o mundo rural e a votar ao esquecimento a população envelhecida, que não tem forma de pagar deslocações para outros serviços de saúde", dizia, indignado, Fernando Ventura, que lembrou que a demora de atendimento a um doente pode fazer "a diferença entre a vida e a morte". Para lá do centro de saúde de Foz Côa, os utentes do concelho de Moncorvo são servidos pelo hospital da Guarda, a mais de cem quilómetros de distância.
Os manifestantes reclamam a manutenção do SAP durante a noite alegando que "as pessoas também estão vivas de noite". A manifestação começou em frente ao centro de saúde e, em marcha lenta, os utentes seguiram até à câmara municipal, onde a Comissão de Utentes do Centro de Saúde de Torre de Moncorvo (CUCSTM) quis entregar uma moção ao autarca para ser reencaminhada para o Ministério da Saúde. Contudo, ninguém os recebeu.
Um facto que não fez desarmar o presidente da Comissão, Adriano Reis. O responsável adiantou que, caso as reivindicações não sejam atendidas, "haverá novas formas de luta".
Desde o início do mês, só no distrito de Bragança encerraram SAP em oito concelhos. Os SAP do distrito ficaram, desde 27 de Abril do ano passado, com médicos em casa em regime de prevenção e um enfermeiro em presença física, durante a madrugada.
DIREITO DE RESPOSTA:
Torre de Moncorvo, 24 de Fevereiro de 2011
Sr. Director,
No melhor espírito do art. 37º da Constituição da República Portuguesa maximé, consagrado no seu nº3, e em conformidade com o art. 67º da lei nº27/2007, de 30 de Julho, somos a exercer direito de resposta e rectificação, nos termos dos pressupostos no art. 65ª nº1 in fine do mesmo diploma legal, o que se faz nos termos e nos seguintes fundamentos:
No texto publicado no dia 24 de Fevereiro, no site da publicação que vossa excelência dirige, com o título 'Torre de Moncorvo protesta pelo SAP', é referido "(...) onde a comissão de utentes do centro de saúde de Torres de Moncorvo (CUCSTM) quis entregar uma moção ao autarca para ser reencaminhada para o Ministério da Saúde. Contudo ninguém os recebeu", o que não corresponde à verdade pois o vice-presidente da Câmara Municipal, recebeu a comissão de utentes no Salão Nobre dos Paços do Concelho, onde da mão destes recebeu uma moção.
O vice-presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo
Egº. José Aires
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