Portugal realizou 830 transplantes de órgãos em 2015.
O número de transplantes realizados em Portugal em 2015 foi de 830, o que representa uma subida de 11 por cento face ao ano anterior e um regresso a níveis máximos obtidos em 2011. "O aumento mais significativo é ao nível do fígado e pâncreas", revelou ao CM Hélder Trindade, presidente do Instituto Português do Sangue e da Transplantação, com base em dados provisórios.
O crescimento só foi possível devido ao aumento de 9% no número de dadores, que atingiu em 2015 os 381. São 36,7 dadores por milhão de habitantes, face aos 28,4 em 2012.
"Depois de um ano de 2012 de menor colheita, recuperámos para números que nos colocam entre os primeiros a nível internacional", afirma Hélder Trindade, sublinhando contudo que "nunca haverá dadores e órgãos em quantidade necessária, sobretudo na parte renal, e as listas de espera vão continuar a aumentar". Para transplantes renais, a lista tem 2032 doentes.
Hélder Trindade lembra que "Portugal é um dos países com mais incidência de diabetes, hipertensão e insuficiência renal terminal". Outro problema é o envelhecimento dos dadores, pelo que nem sempre os órgãos podem ser aproveitados. "A melhoria da segurança nos automóveis fez diminuir os dadores jovens. Nos dadores mais velhos, o fígado é menos afetado mas os rins e o coração podem ter sequelas". A idade média dos dadores subiu de 48,7 para 54,2 anos entre 2011 e 2015. Já a média de órgãos colhidos por dador desceu – no mesmo período – de 3,1 para 2,8.
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