Expansões em Gondomar, na Maia e em Gaia ainda não têm financiamento.
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O ministro do Ambiente anunciou esta terça-feira que serão efetuados estudos técnicos para expandir futuramente a rede da Metro do Porto a três novas linhas, designadamente a Gondomar, Maia e Gaia, sem existirem, contudo, garantias de financiamento.
Em reunião do conselho de administração da Metro do Porto, que se realizou esta manhã, "ficou combinado que há três outras linhas que irão ter, do ponto de vista dos estudos, igual calendário" às duas novas ligações no Porto e em Gaia que serão construídas até 2021, afirmou João Pedro Matos Fernandes.
Em conferência de imprensa, o ministro referiu que os estudos serão efetuados para uma nova ligação a Gondomar, que ligará o Estádio do Dragão (Porto), por Contumil, até ao centro daquele município, para uma ligação entre o polo universitário da Asprela, junto ao Hospital de S. João (Porto), e a Maia e uma terceira que ligará a Casa da Música (Porto) até às Devesas (em Gaia), "com uma ponte".
"É da maior importância garantir, num futuro mais próximo possível, toda a coesão territorial com os concelhos a norte e a nascente da cidade do Porto, e uma segunda ligação a Gaia, concelho densamente povoado", referiu Matos Fernandes, salientando que no âmbito deste quadro comunitário de apoio (2014-2020) "não será possível" encontrar financiamento.
"No âmbito deste quadro comunitário de apoio não será possível [encontrar financiamento para estas três linhas], só será possível num futuro pacote financeiro integrado noutro quadro comunitário de apoio", disse, acrescentando acreditar que tal será "possível".
Matos Fernandes reafirmou considerar "errado" não se prever a expansão das redes dos metros do Porto e de Lisboa neste quadro comunitário de apoio, uma vez que "outros países da Europa têm projetos como estes a serem financiados".
O ministro do Ambiente adiantou também que, face aos estudos efetuados agora no âmbito da expansão da rede do metro do Porto demonstrarem que a ligação ISMAI (Maia) - Trofa não é rentável, o Governo "está a estudar uma solução" de mobilidade que garanta a ligação à Trofa.
"Porque sabemos e reconhecemos a injustiça cometida com o retirar do canal de comboio na Trofa, estamos a estudar uma solução que garanta a integridade daquele público como canal público para a mobilidade", disse, acrescentando tratar-se de "um estudo de transporte que não inclua o modo ferroviário mas que garanta a solução, que será construída e desenhada com a Câmara da Trofa".
Sobre as ligações Casa da Música -- Estação de S. Bento, no Porto, e Santo Ovídeo -- Vila D'Este, em Gaia, hoje anunciadas como as próximas a construir no âmbito da expansão da rede do Metro do Porto e cujos concursos públicos deverão ser lançados em maio de 2018, Matos Fernandes considerou serem aquelas "que fazem mais sentido e geram maior procura".
O ministro destacou ainda que, "das novas estações integradas nestas linhas", o metro vai servir o Centro Materno-Infantil e o Hospital de Santo António, no Porto, e o Hospital Santos Silva, em Gaia, "três polos geradores de grande tráfego".
"Dentro deste Governo, a política do transporte ganha uma dimensão muito expressiva e isso só é possível com o regresso dos investimentos", sublinhou.
Matos Fernandes congratulou-se que, "com os 500 milhões de euros conseguidos através do Plano Nacional de Reformas e completados pelo Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR)", se consiga agora "fazer três linhas completas" nos metropolitanos do Porto (duas) e de Lisboa (ligação do Cais do Sodré ao Rato).
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