Bispos portugueses reunidos em Fátima aprovaram por unanimidade o pagamento de compensações.
Vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica recebem compensações financeiras dentro de um ano
As vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica que fizerem o pedido até dezembro, devem receber as compensações financeiras pagas pela Igreja Católica até meados do próximo ano.
Esta quinta-feira, os bispos portugueses anunciaram que, na assembleia plenária da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), foi aprovada por unanimidade a atribuição dessas compensações e que as vítimas "que o desejem" devem apresentar o pedido até ao final deste ano.
"Depois, esse pedido será analisado por uma comissão, que está a ser ultimada e que definirá os montantes dessas compensações", disse o presidente da CEP, acrescentando que "essa análise e decisão não demorarão muito tempo".
Sem nunca falar de valores, D. José Ornelas assegurou que vai ser criado um fundo, para o qual contribuirão todas as dioceses, e que será desse fundo que sairá o dinheiro para as vítimas.
"Não podemos falar de valores porque não temos, para já, qualquer referência. Não sabemos quantas vítimas vão solicitar essa compensação nem o que será definido para cada uma das vítimas", disse D. José Ornelas.
Quanto à comissão que vai definir os valores a pagar, o presidente da CEP não quis adiantar nomes, mas assegurou que será constituída por especialistas de diversas áreas, como justiça e saúde.
Assegurando que valores já definidos pelos tribunais "serão respeitados", o presidente da CEP garantiu que "todas as vítimas, incluindo aquelas cujos casos foram arquivados na Justiça por morte do agressor", podem pedir uma compensação.
"Nós não falamos em indemnizações porque queremos que isto vá além dos critérios judiciais. Há vontade da Igreja de se colocar ao lado das vítimas", esclareceu.
De resto, se alguma vítima não concordar com o valor definido pela comissão, deve comunicá-lo à conferência episcopal, que será quem tem a última palavra.
Grupo Vita já recebeu 19 pedidos de indemnização
As vítimas que pretendam ser compensadas financeiramente devem fazer o pedido ao Grupo Vita ou às comissões diocesanas de proteção de menores. O Vita já recebeu de 19 vítimas a indicação de que pretendem ser indemnizadas, mas esse número pode ser bastante superior. Se o valor médio das compensações for o mesmo do resto da Europa (23 800 euros), facilmente o valor total superará os 500 mil euros.
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