Principal alvo da empresa é a rede social Facebook.
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O grupo Apple anunciou esta segunda-feira que quer impedir as aplicações e os sítios da internet de seguir os seus utilizadores, através dos 'cookies', observação dirigida em particular ao Facebook, que continua envolvido no escândalo dos dados pessoais.
"Pensamos que os vossos dados privados devem continuar privados", declarou Craig Federighi, um dos dirigentes da Apple, com a pasta da programação, acrescentando: "Pensamos que vocês devem controlar quem os vê", acrescentou
Falando durante uma conferência anual de programadores em San José, perto de San Francisco, Federighi disse que "parece que (os 'cookies' ligados ao) botão 'Gosto' (da Facebook) podem ser utilizados para nos seguir" na internet", disse.
"Mas durante este ano, vamos acabar com isso", acrescentou.
Os 'cookies' são pequenos blocos de informação trocados entre o aparelho do internauta e o sítio frequentado na internet para que este receba as informações sobre a sua frequência e permitem seguir o internauta de página web em página web.
Por exemplo se um internauta clicar sobre o símbolo 'gosto' ou 'partilhar' do Facebook colocado num conteúdo (artigo, publicidade) apresentado numa página qualquer, a Facebook recebe informações (anónimas) relativas ao utilizador que clicou.
No motor de busca da Apple, o Safari, o novo sistema "inteligente de prevenção do seguimento" vai ajudar a "impedir os botões 'gosto' e 'partilhar' das redes sociais e (as funções que permitem comentar um conteúdo) de seguir os utilizadores sem a permissão destes", ainda segundo a Apple.
Concretamente, as caixas de diálogo irão perguntar ao utilizador se está de acordo com a partilha das suas informações com sítios e aplicações.
"Vai ser muito mais difícil para as empresas de dados identificar o vosso aparelho e seguir-vos. Todas estas proteções vão figurar no (novo sistema de exploração para ordenador Mac) Mojave e no (sistema de exploração móvel) iOS 12" que vão sair este ano, avançou Federighi, durante a conferência.
Este anúncio ocorre quando a Facebook se manifestou "em desacordo" com as conclusões do The New York Times, segundo o qual os fabricantes de 'smartphones' teriam podido aceder aos dados pessoais dos utilizadores cem obter consentimento, instalando um 'interface' Facebook no seu 'smartphone'.
A Facebook tem estado sob críticas desde meados de março, associada ao escândalo da utilização de dados de dezenas de milhões dos seus utilizadores pela empresa Cambridge Analytica, ligada à campanha presidencial de Donald Trump, nos EUA, em 2016.
A Apple também anunciou segunda-feira, um mês depois de declarações similares da Google, que quer ajudar o utilizador à desconexão numérica graças, paradoxalmente, ao seu 'smartphone', através da melhoria da função 'não perturbar', que permite rejeitar mais facilmente as notificações das aplicações, ou ainda via controlo e limite do tempo passado no seu aparelho.
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