Faturou 123,9 mil milhões de dólares no último trimestre do ano.
A Apple faturou 123,9 mil milhões de dólares (111,2 mil milhões de euros) no último trimestre do ano, bem acima da expetativa dos investidores (119 mil milhões), apesar de uma penúria de componentes que afeta a sua atividade industrial.
As vendas de 'smartphones' superaram os 71 mil milhões de dólares, graças à forte procura pela gama do iPhone 13, designadamente na China, e os lucros atingiram os 34,6 mil milhões de dólares neste que foi o primeiro trimestre do seu exercício anual, que decorre entre outubro e setembro, superando os homólogos em 20%.
"A resposta entusiasmada dos consumidores aos nossos mais recentes lançamentos de novos produtos e serviços alimentou um crescimento de dois dígitos dos nossos receitas e lucros, e ajudou-nos a atingir o nosso nível mais alto, em termos de aparelhos ativos", realçou Luca Maestri, o diretor financeiro do grupo californiano, citado no comunicado de resultados, distribuído esta sexta-feira.
A Apple tem agora 1,8 mil milhões de aparelhos em utilização no mundo.
Os resultados do fabricante do iPhone eram muito esperados, em particular à luz da penúria mundial de semicondutores causada por uma forte procura de aparelhos e serviços conectados e pelos atrasos de produção em fábricas por causa da pandemia.
"Pensamos que a Apple vendeu mais de 40 milhões de iPhone durante a época das festas, o que +e um recorde opara o grupo de Cupertino, apesar das dificuldades ligadas ao aprovisionamento em componentes eletrónicas", estimou Dan Ives, analista na Wedbush.
A Apple, como outras sociedades, teve de rever em baixa os seus objetivos de produção para o fim de 2021, em particular para a sua nova gama de 'smartphones' apresentados em setembro, que inclui quatro modelos do iPhone 13 Mini, comercializados a partir de 700 dólares, ao iPhone 13 Pro Max, a partir dos 1.100 dólares.
O dirigente da empresa, Tim Cook, tinha indicado em outubro que os problemas de aprovisionamento poderiam custar seis mil milhões de dólares de receitas durante a época de festas do final do ano.
Agora apareceu mais otimista, ao declarar na estação televisiva CNBC que as dificuldades seriam "menores" durante o trimestre atual do que no anterior.
"Até ao presente, a Apple geriu melhor a penúria que a maior parte das empresas", salientou Yoram Wurmser, analista na eMarketer.
Este gabinete de análise estima que a parte de mercado do grupo vai manter-se, nos EUA, em 2022, perto dos 47%.
Na China, pelo contrário, a popularidade dos iPhone descolou, ao ponto de a Apple ter aí acedido ao topo da lista de vendedores de 'smartphones' do país. Esta foi a primeira vez que tal se verificou em seis anos, apontou um estudo da Counterpoint Research publicado esta sexta-feira.
Os telemóveis do grupo norte-americano representaram 23% deste mercado no último trimestre, apesar de um declínio das vendas de 'smartphones' em geral no país, que baixaram nove por cento.
Na parte dos serviços, a Apple faturou 19,5 mil milhões de dólares no período em apreço, o que representou um aumento homólogo de 24%.
Esta é a segunda fonte de receitas, bem atrás dos iPhone, mas à frente dos aparelhos conectados.
Para 2022, nos EUA, a eMarketer prevê crescimento do número de utilizadores de três por cento para a 3% para a Apple Music, 7,5% para a Apple Pay (serviços de pagamento) e 9,7% para a Apple TV+, relativa a 38,7 milhões de assinantes previstos para a sua plataforma de transmissão, bem atrás da Netflix (177 milhões), Disney+, Amazon Prime Video e HBO Max (93 milhões).
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