CLÁUDIO HEINRICH: TUDO POR AMOR

A vida do divertido e boémio “Baú” está prestes a sofrer uma reviravolta. Para reconquistar a namorada, o irreverente jovem é capaz de tudo, até de se humilhar perante os colegas. Vale a pena ver.

17 de junho de 2002 às 19:47
CLÁUDIO HEINRICH: TUDO POR AMOR
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Cláudio Heinrich não esconde o seu entusiasmo: em breve, a atitude do seu personagem “Baú” vai sofrer grandes mudanças. A novidade deve-se ao argumentista Carlos Lombardi, que foi chamado de urgência pela produção da telenovela para tentar subir as audiências, julgadas insatisfatórias no Brasil.

O autor achou que a personagem de “Baú” estava a ser subaproveitada e decidiu dar-lhe um pouco mais de “tempero” e, também, de destaque. Afinal, estamos a falar de um dos papéis mais cómicos da telenovela.

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Além disso, Carlos Lombardi já tinha trabalhado com Cláudio Heinrich em “Uga Uga” (SIC, 2000-2001), em que este interpretava o índio “Tatuapu”, pelo que conhece bem as potencialidades do actor.

“O Carlos é um génio”, afirma o intérprete de “Baú”. “Tenho a certeza de que ele vai transformar esta produção num êxito.”

Os complexos de culpa de “Baú” em relação ao acidente de viação de “Pati” (Marília Passos) deixam-no de rastos, principalmente quando a namorada o rejeita. Desta forma, o estudante vai fazer tudo ao seu alcance para reconquistar o seu amor, o que quer dizer que terá de se tornar mais responsável e menos namoradeiro. Impossível? Isso é o que vamos ver nos próximos episódios.

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“Ela vai transformá-lo no seu ‘capacho’ e humilhá--lo em frente aos colegas. Vai ser muito divertido”, adianta o actor, que não está satisfeito com os resultados de “Coração de Estudante”. “Sempre achei que a telenovela podia ter uma maior aceitação do público se fosse mais divertida”, afirma.

Aos 29 anos, Claúdio Heinrich volta a causar sensação, mesmo num papel secundário. Desde que vestiu a pele do índio “Tatuapu”, na telenovela “Uga Uga”, a sua estreia como protagonista, que o actor se converteu num fenómeno de popularidade. “Ainda hoje sou abordado pelas crianças na rua e elas pedem-me para imitar o ‘Tatu’”, revela. O último episódio de “Uga Uga” foi transmitido no Brasil em 19 de Janeiro de 2001.

Igualmente surpreendente é o êxito que a telenovela alcançou no estrangeiro. Cláudio Henrich desloca-se com regularidade a Miami (EUA), onde “Uga Uga” ainda está em exibição, para participar em vários eventos sociais. “Foi, sem dúvida, a personagem mais marcante da minha carreira”, reconhece.

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Curiosamente, o actor, que também conhecemos de “Malhação” (SIC), onde interpreta “Dado”, pretende conciliar a representação com a apresentação de programas. Para já, é o apresentador de “Globo Ecologia”, da Rede Globo, e frequenta o curso de Jornalismo na faculdade.

“Quero ser um grande apresentador de televisão. Mas isso não quer dizer que deixe de ser actor. Acho que consigo conciliar ambas as ocupações.”

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