CM ajuda Moçambique com 5% das receitas
Parte das vendas do CM de sábado e de domingo será usada para comprar conservas nacionais.
Milhares de desalojados, centenas de mortos e desaparecidos. É impossível ficar indiferente à tragédia que assola Moçambique, após a passagem do ciclone ‘Idai’ pelo território.
O Correio da Manhã, no âmbito da sua política de responsabilidade social, decidiu, com as edições do fim de semana, ajudar este país lusófono.
"Dos jornais vendidos neste sábado e domingo, 5% da receita líquida irá ser usada para comprar conservas portuguesas", começa por explicar Isabel Rodrigues, diretora-geral de Marketing da Cofina: "Essas conservas serão entregues, depois, pelas autoridades portuguesas à população. Não vamos doar o dinheiro mas, sim, usá-lo nestes bens e entregá-los."
Em Moçambique já se encontram militares portugueses para dar apoio nesta situação de catástrofe natural. Ao território deste país lusófono chegaram 25 fuzileiros da Marinha, diversos botes e outro material.
A equipa tem como objetivo prestar apoio a civis e realizar operações de salvamento e resgate utilizando as vias fluviais. Para aquele país partiu, ainda, na madrugada de ontem, uma equipa médica, comunicações por satélite do Exército e uma equipa cinotécnica da GNR.
Esta quinta-feira havia, ainda, 30 cidadãos portugueses desaparecidos.
José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, confirmou esta informação após entrar em contacto com a embaixadora portuguesa em Moçambique, Maria Amélia Paiva.
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