Conselho de Redação da RTP repudia agressão a jornalista na Guiné-Bissau

Waldir Araújo, foi este domingo agredido e assaltado, no centro de Bissau, por desconhecidos.

27 de julho de 2025 às 17:11
RTP Foto: Direitos Reservados
Partilhar

O Conselho de Redação da RTP manifestou este domingo "total solidariedade" com o delegado da estação na Guiné-Bissau, agredido na capital, e pediu uma investigação ao caso, repudiando a violência contra jornalistas.

Contactado pela Lusa, fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros adiantou estar "a acompanhar de perto o caso".

Pub

O jornalista e delegado da RTP na Guiné-Bissau, Waldir Araújo, foi este domingo agredido e assaltado, no centro de Bissau, por desconhecidos.

Waldir Araújo disse a meios de comunicação locais que o assalto e a agressão terão motivações políticas. Os agressores terão acusado a RTP "de denegrir a imagem da Guiné-Bissau no exterior".

Num comunicado, o Conselho de Redação da RTP "manifesta a sua total solidariedade para com o jornalista", desejou "votos de rápida recuperação" e reafirmou "o compromisso com a defesa da integridade e segurança de todos os profissionais da comunicação social".

Pub

Na mesma nota, o Conselho de Redação da estação pública repudiou "com veemência qualquer forma de violência contra jornalistas, especialmente se motivada pelo exercício livre e responsável da profissão", sublinhando que a liberdade de imprensa "é um pilar essencial da democracia e deve ser protegida em todos os contextos".

"Apelamos ainda às autoridades competentes para uma célere e efetiva investigação judiciária dos factos, de modo a garantir que os responsáveis sejam identificados e responsabilizados", acrescentou.

O jornalista, delegado da RTP em Bissau desde 2019, preferiu dar mais detalhes sobre o sucedido, depois de apresentar queixa à Polícia Judiciária e de receber tratamento médico em casa.

Pub

Nas imagens publicadas pelo blogue "Ditadura Sem Consenso", que denunciou a agressão e o assalto, Waldir Araújo aparece com parte do rosto coberto de sangue.

Também o Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (Sinjotecs) guineense já reagiu, condenando a agressão e o assalto e exigindo a abertura de investigação por parte das autoridades.

"Exigimos das autoridades competentes uma investigação célere e rigorosa, com a identificação e responsabilização dos autores deste ataque", aponta o Sinjotecs, num comunicado a que a Lusa teve acesso.

Pub

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar