Diretor de informação da RTP polémico sobre o caso de Ronaldo
Paulo Dentinho criticou os que atacam a mulher que acusa Ronaldo de violação. Explica ao CM que teve "momento emocional".
"Há violadas de primeira, violadas de segunda categoria, violadas de terceira categoria, etc. Depende do estatuto delas, mas, sobretudo, do estatuto deles". Assim escreveu Paulo Dentinho, diretor de informação da RTP no seu Facebook esta quinta-feira à noite. E acrescenta frases ainda mais duras como: "Um 'não' de uma p*** - e também ela tem direito a dizer não - vale nada" ou "E se o violador tiver a auréola de herói nacional, é p*** de certeza, no mínimo dos mínimos, uma aproveitadora sem escrúpulo algum. Logo p***!".
O texto, uma crítica feroz aos que apontam o dedo à mulher que acusa Cristiano Ronaldo de violação esteve pouco tempo no Facebook do jornalista, que se apressou a apagá-lo. Mas não passou despercebido a Manuela Brandão, responsável de imprensa da Gestifue, a empresa de Jorge Mendes, agente de Ronaldo.
Que também não poupa nas palavras que dirige a Dentinho: "Há diretores de primeira, diretores de segunda e aqueles que nunca na p. da vida deviam ocupar um lugar de tamanha responsabilidade por não terem o mínimo exigível de qualidade, profissionalismo, isenção, carácter, credibilidade e bom senso".Entretanto, Dentinho explica ao CM as circunstâncias em que escreveu a mensagem. "Estava a preparar um programa sobre o aniversário do movimento 'Me Too' e isso, aliado ao facto de ter três filhas, fez-me ter um momento emocional. Não me estava a referir ao caso concreto de Cristiano Ronaldo".
Que também não poupa nas palavras que dirige a Dentinho: "Há diretores de primeira, diretores de segunda e aqueles que nunca na p. da vida deviam ocupar um lugar de tamanha responsabilidade por não terem o mínimo exigível de qualidade, profissionalismo, isenção, carácter, credibilidade e bom senso".Entretanto, Dentinho explica ao CM as circunstâncias em que escreveu a mensagem. "Estava a preparar um programa sobre o aniversário do movimento 'Me Too' e isso, aliado ao facto de ter três filhas, fez-me ter um momento emocional. Não me estava a referir ao caso concreto de Cristiano Ronaldo".
O jornalista dia ainda que a mensagem foi publicada num grupo privado de amigos e que decidiu depois apagá-la por ter usado linguagem forte. Mas a mensagem acabou mesmo por se tornar pública.
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