Doze concorrentes têm de partilhar a paixão pela cozinha
Os cinco chefs voltarão a ser professores e garantem que as expetativas são maiores.
Arranca a 13 de setembro a segunda edição do ‘Chefs Academy’. E a RTP promete novidades. Os concorrentes terão acesso a uma pequena horta, de onde podem retirar os produtos mais frescos, com os quais terão de cozinhar. O formato será idêntico ao da primeira edição. Ao longo de dois meses, doze concorrentes irão aprender todas as técnicas necessárias para aprender a cozinhar. Para isso, frequentarão, mais uma vez, a escola do chef Cordeiro, que será o mentor da cozinha. Ao seu lado estarão os chefs Henrique Sá Pessoa, Kiko, António Alexandre e Marlene.
No entanto, a segunda temporada traz também algumas novidades. Os telespectadores poderão contar com cozinha no exterior, e os concorrentes não só irão aprender a cozinhar, como terão de fazê-lo com produtos frescos, que estarão disponíveis numa pequena horta. A opinião dos chefs sobre a vertente exterior é maioritariamente positiva. "Eu sempre defendi que a cozinha começa nos produtos. E em Portugal temos produtos top. O facto de termos uma horta e mais cozinha exterior é superpositivo", disse Cordeiro. Já António Henrique considera que o formato "é fabuloso". "Vamos cozinhar em sítios inesperados, mas faz parte. A cozinha é dinâmica e vibrante", acrescenta. Por outro lado, Marlene considera que "o exterior será um desafio."
Segundo a opinião dos chefs, os cinquenta candidatos que disputaram um lugar nos 12 finalistas revelaram estar preparados para o programa. "No geral, notou-se que já sabiam para o que vinham", disse o chef Henrique Sá Pessoa. "O nível dos concorrentes é superior aos da edição anterior, portanto estamos no bom caminho", disse o chef Cordeiro. Para além de uma melhor preparação, os cinco elementos do júri destacam ainda a variedade de personalidades e histórias de vida. "Há pessoas com idades diferentes, altas, baixas, feias, bonitas, gordas, magras...é muito giro. A cozinha é mesmo isto, liga pessoas e fomenta a vida. Há um espírito muito bom entre todos", adiantou o chef Kiko. Também o chef António Alexandre se mostrou entusiasmado com a variedade. "Há perfis mais interessantes. Será difícil escolher doze pelos quais poderemos fazer alguma coisa pelo futuro, partilhando a paixão pela cozinha", sublinhou.
Muitas vezes associado ao ‘MasterChef’, o programa assume um formato mais simples, acabando, no entanto, por ser uma rampa de lançamento para alguns dos concorrentes. "Aqui não interessa o nível deles, continuamos com o amadorismo. E se, dos doze que entram no concurso, conseguirmos tirar seis cozinheiros é muito bom. O motivo principal tem de ser a paixão pela cozinha", destaca Cordeiro.
Mário Rodrigues, um bombeiro natural de Matosinhos, foi o vencedor da primeira edição. Depois desta, seguiu-se o ‘Chefs’ Academy Kids’, onde os mais pequenos também tiveram a oportunidade de aprender a cozinhar.
Dado o sucesso das edições anteriores, que deram boas audiências à RTP, a segunda edição de ‘Chefs’ Academy’ promete ir ainda mais longe e, por isso, conta com um maior número de programas. Catarina Furtado será, mais uma vez, a apresentadora deste concurso de culinária.
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