Europa quer lei contra terrorismo na Internet

União Europeia promete mão pesada contra as empresas tecnológicas que mantiverem conteúdos extremistas.

21 de agosto de 2018 às 01:30
União Europeia pediu a empresas para eliminarem conteúdos, mas a via diplomática falhou Foto: Getty Images
Twitter Foto: Thomas Trutschel/Getty Images
Facebook, xxx Foto: Reuters
Youtube Foto: Jaap Arriens/Getty Images

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A União Europeia (UE) quer obrigar as empresas tecnológicas, incluindo Facebook, YouTube e Twitter, a identificar – e apagar – conteúdos que contenham propaganda terrorista.

Vídeos com imagens de atentados, posts com comentários aos mesmos e mensagens de áudio a incitar à violência deverão ser retirados, sob pena de aplicação de multa.

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Isto depois de ter falhado a abordagem diplomática: a UE começou por pedir às empresas que, voluntariamente, apagassem esses conteúdos. Em vão.

Segundo Julian King, comissário para a segurança da UE, citado pelo jornal britânico ‘Financial Times’, "não houve progresso significativo" nesta matéria e é necessário "tomar medidas mais fortes para proteger melhor os cidadãos".

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A UE está a preparar legislação a aplicar nestes casos e entre as medidas deverá constar a obrigatoriedade de apagar conteúdos de propaganda extremista no período de uma hora após a publicação.

O YouTube esteve no centro de uma das maiores polémicas envolvendo este tema, já que os vídeos das decapitações do Isis chegaram a estar disponíveis, antes de serem detetados e apagados pelos funcionários.

Um porta-voz da empresa de partilha de vídeos explicou que é difícil controlar os conteúdos, já que o YouTube recebe, em média, 300 horas de vídeos a cada minuto, mas acrescentou que tem uma política estrita em termos de publicação de violência e gente a trabalhar nessa área 24 horas por dia, sete dias por semana.

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