Polémica na Eurovisão: Espanha defende exclusão de Israel

Depois dos assobios, uma nova polémica ensombra a atuação do país no evento

21 de maio de 2025 às 01:30
Israel foi representado por Yuval Raphael na edição deste ano da Eurovisão Foto: Direitos Reservados
Bandeira da Palestina exibida no Festival Eurovisão da Canção 2025 Foto: Direitos Reservados
Israel ficou em segundo lugar Foto: DR
Os portugueses NAPA na Eurovisão Foto: DR

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Está instalada a polémica em Espanha, e noutros países que integram a Eurovisão, por causa dos resultados alcançados pela canção israelita na mais recente edição do festival, que decorreu no passado fim de semana em Basileia, Suíça.

Israel ficou em 2.º lugar, por uma margem mínima (a vitória foi para a Áustria, com ‘Wasted Love’), o que causou a estupefação de vários participantes. Espanha lidera a contestação e já apresentou uma queixa formal à União Europeia de Radiodifusão (UER), entidade organizadora do certame, além de exigir uma auditoria ao televoto nacional que, contra todas as expectativas, atribuiu os 12 pontos máximos a Israel.

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A situação levou inclusivamente o primeiro-ministro espanhol a reagir. Pedro Sánchez lembrou o tratamento dado à Rússia depois da invasão da Ucrânia, defendeu a exclusão de Israel do Festival da Eurovisão, e de outras competições internacionais, por causa da guerra em Gaza, para que não haja dualidade de critérios. “Ninguém levou as mãos à cabeça quando a Rússia foi excluída de competições desportivas internacionais ou de iniciativas como a Eurovisão. Não podemos permitir duplos standards, incluindo na cultura”, afirmou. A participação da representante israelita, Yuval Rafael (que sobreviveu a um ataque do Hamas), foi marcada por protestos. Houve assobios quando subiu ao palco e também durante a votação.

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