França quer avançar com imposto Google em janeiro

Nova proposta de tributação aumenta de 3% para 5% a taxa sobre as receitas das gigantes tecnológicas.

06 de março de 2019 às 01:30
Cerca de 30 empresas, incluindo Google, Facebook, Amazon e Apple, serão tributadas pelo estado francês Foto: Getty Images
Google Foto: EPA/Clemens Bilan
Google

1/3

Partilhar

A França vai avançar sozinha com a polémica Taxa Google, de forma a assegurar a "justiça fiscal" no país, revelou esta semana o ministro das Finanças Bruno Le Maire. São cerca de 30 as empresas tecnológicas que serão afetadas por este imposto, entre as quais se encontram a Google, Facebook, Amazon, Apple, Uber, Airbnb, Booking e até a francesa Criteo, entre outras.

A percentagem da nova proposta de taxa digital, que deverá começar a ser aplicada a partir de 1 de janeiro de 2020, também vai aumentar. Muito se falou de 3%, mas o governo de Emmanuel Macron decidiu avançar com um máximo de 5%, que incidirá, essencialmente, sobre serviços de publicidade, intermediação e transmissão de dados online.

Pub

Estima-se que, com esta tributação, todos os anos entrem cerca de 500 milhões de euros para os cofres do Estado, disse Le Maire ao ‘Le Parisien’.

O plano fiscal, que será hoje discutido no Parlamento, irá afetar todas as multinacionais com receitas globais superiores a 750 milhões de euros e ganhos nacionais acima dos 25 milhões. A medida está a ser alvo de duras críticas por parte de empresas norte-americanas e chinesas, assim como europeias.

Pub

Em Portugal, o projeto-lei do BE para um imposto sobre serviços digitais, tendo como objetivo criar um fundo de ajuda à comunicação social, será discutido dia 20 e defende um imposto de 3% para as tecnológicas online que obtenham mais valias no País.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

Partilhar