Inteligência Artificial pode detetar desinformação
Representante portuguesa da Comissão Europeia pede participação "de todos".
A representante da Comissão Europeia em Portugal considera que a Inteligência Artificial (IA) “pode e deve” ser usada para detetar desinformação e apelou aos consumidores para participarem na consulta pública sobre esta tecnlogia. Em entrevista à Lusa, Sofia Moreira de Sousa lembrou que a IA pode ser útil a “detetar desinformação” e a identificar os agentes que “espalham factos erróneos com o intuito de causar a confusão e de conduzir as pessoas a tomarem decisões com base em mentiras”.
Para que tal aconteça, porém, lembra a importância de “continuar a trabalhar na literacia, na consciencialização dos pequeninos aos menos jovens”e do “papel essencial do jornalismo, que não pode nem deve ser menosprezado”.
O combate à desinformação, alerta, “é claramente uma maratona, mas acredito na capacidade de todas as instituições e da arquitetura institucional que temos e da vontade das pessoas para continuar esta maratona, não desistir até chegar à meta”, lembra, apelando a que “todos os consumidores, todas as pessoas” participem “nos processos de consulta pública” em curso sobre o tema.
“Temos a decorrer uma parte da legislação importante sobre a inteligência artificial. Está à distância de um clique: podem inserir os seus contributos e as suas opiniões em português, porque está acessível a todas as línguas oficiais da União Europeia”, conclui.
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