MEO obrigada a descer preços de acesso à TDT

Regulador impõe valor máximo de 885 mil euros por Mbps/ano.

06 de julho de 2018 às 01:30
João Cadete de Matos (ao centro), presidente da Autoridade Nacional de Comunicações Foto: Paulo Calado
O presidente da Anacom - Autoridade Nacional das Comunicações, João Cadete de Matos Foto: Bruno Colaço
João Cadete de Matos, Lusa, Foto: Direitos Reservados

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A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) vai obrigar a Altice/MEO a descer o preço que cobra aos canais de televisão que estão presentes na Televisão Digital Terrestre (TDT), impondo como limite máximo 885 mil euros por Mbps. Este valor poderá significar uma poupança de sensivelmente 15,16% face aos valores, atualmente, cobrados, indica fonte do regulador.

"O sentido provável de decisão, agora aprovado pelo regulador, será submetido a audiência prévia e consulta pública durante 30 dias úteis", revela a Anacom em comunicado. "A MEO deverá implementar os novos preços no prazo de 10 dias úteis após a notificação da decisão final que venha a ser adotada pela Anacom. No mesmo prazo deverá comunicar os preços revistos, simultaneamente e na íntegra, a todos os operadores de televisão", conclui a nota do regulador.

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Recorde-se que em 2017, tal como o CM já noticiou, o grupo RTP teve um custo de 9,167 milhões de euros com o aluguer da rede, onde emite atualmente a RTP 1, RTP 2, RTP 3 e RTP Memória (nas regiões autónomas transmite ainda a RTP Açores e a RTP Madeira, na TDT).

Já a Media Capital, dona da TVI, revelou que o custo com o acesso a esta rede no ano passado foi de 2,676 milhões, uma redução de 9,1% (menos 268 mil euros) face a 2016.

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A TVI e a SIC (que não revela o valor pago, mas que será próximo do da TVI) renegociaram os contratos de acesso à rede da Altice no início de 2017.

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