‘O céu não é o limite’: o livro de Marta Louro
Associação Obra de Marta e Medialivre lançam livro de homenagem à jornalista que morreu num acidente de viação.
“Neste livro estão presentes mensagens de amor à Marta, porque o amor, esse, nunca morre”, foram algumas das palavras proferidas por Paulo Sargento, psicólogo e comentador da CMTV, durante o lançamento do livro que homenageia a jornalista do Correio da Manhã e da CMTV, que a 28 de abril de 2022 morreu em serviço, num acidente de viação.
Um livro que retrata quem era a jovem de 27 anos como pessoa e profissional através de imagens, textos, notícias, testemunhos da família, dos amigos, colegas e professores e ainda com as cartas escritas pela mãe, Regina Louro, já depois da morte da filha. “As saudades são muitas, então comecei a escrever para a Marta, para a sentir mais próxima de mim, da minha vida e a manter viva”, conta ‘Gina’, como é carinhosamente conhecida por todos.
E das cartas rapidamente se fez um livro de memórias e homenagens com o título ‘O céu não é o limite’. “Para a minha filha não havia limites, então, para nós e para a associação Obra de Marta também não há limites”, revelou Pedro Louro, pai da jornalista.
O projeto tem como objetivo principal apoiar pessoas desfavorecidas da zona de Sintra e, assim sendo, as receitas revertem em nome da associação. “Este não é só um livro, é uma onda de amor muito bonita que se criou em torno da Marta que nos permite continuar a fazer o bem em nome dela”, diz Isabel Rodrigues, administradora da Medialivre.
“Quando o Pedro [o pai] nos disse que queriam fazer um livro com as cartas da mãe, oferecemos de imediato a nossa ajuda. Muitas pessoas da empresa contribuíram através de trabalho voluntário, e é para nós um orgulho fazermos hoje este lançamento e uma honra continuarmos de mãos dadas com esta família de afetos, que é a família que juntará para sempre a nossa redação, da qual fará parte, perpetuamente, a Marta Louro”, acrescentou Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre.
Marta Louro foi celebrada e recordada pelos entes mais próximos durante esta homenagem de vida e obra, e tal como ela própria dizia: “O céu não é o limite, mas sim o início, porque o sonho comanda a vida.”
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