O conflito em directo no pequeno ecrã

A cobertura do conflito entre Israel e as forças do Hezbollah em território libanês pelos três canais generalistas tem sido marcada pela rotatividade das equipas sedeadas em Beirute, no Líbano, onde os riscos corridos pelos profissionais são maiores.

No caso da RTP, Luís Miguel Loureiro substitui no terreno José Rodrigues dos Santos, enquanto Luís Costa Ribas, da SIC, sucedeu a Pedro Cruz, que, por sua vez, ocupou o lugar de Paulo Camacho.

À hora de fecho desta edição não foi confirmada a data em que Hugo Matias, da TVI, toma o lugar de João Maia Abreu em Beirute, porém a substituição está assegurada. Em Israel, Márcia Rodrigues, da RTP, acompanha o conflito desde os primeiros dias.

Cristina Reyna, jornalista da TVI, deslocou-se para o país também no início da guerra, mas prepara-se para dar lugar a Margarida Martins. Carla Rodrigues, da SIC, continua a assegurar a cobertura do lado israelita.

Em situação de guerra, o equipamento à disposição das equipas de reportagem reveste-se de particular importância. Cada uma das equipas está apetrechada com uma câmara de reportagem e um dispositivo digital de montagem. No caso da TVI, tanto os repórteres em Israel, como os que se encontram no Líbano dispõem de videofone. Já a SIC e a RTP disponibilizaram videofones apenas aos correspondentes de guerra em Beirute.

VIDEOFONE: NA FRENTE DE BATALHA

Utilizado pela primeira vez por enviados da CNN durante a guerra no Afeganistão, foi com a Operação Tempestade no Deserto que o videofone se celebrizou. O equipamento, do tamanho de uma pasta, necessita apenas de um microfone e de uma câmara digital para transmitir imagens e sons, via satélite, em condições em que a câmara convencional não pode ser usada.

A tensão a que estão sujeitos os enviados especiais é superior em território libanês, alvo de ataques israelitas.