Empresário que vendeu carro a Angélico revela que ator era como "um filho do coração"
Augusto Fernandes fez declarações durante entrevista com Luciana Abreu.
A atriz e apresentadora Luciana Abreu tem um novo projeto em mãos: um canal de Youtube, onde entrevista algumas personalidades que de alguma forma admira.
Este sábado, a apresentadora publicou o terceiro episódio de "Quem Sou eu? Luciana Abreu Online", com uma entrevista emocionada a Augusto Fernandes, o homem de origens humildes que se tornou um empresário de automóveis de sucesso, como avançou a
"Estamos a falar simplesmente do maior vendedor de carros para os jogadores da Seleção Nacional. Como é que o campeão dos carros começa a vendê-los aos outros campeões?", perguntou Luciana após Augusto fazer uma breve introdução sobre a sua história de vida, onde relatou que foi muito pobre mas nunca lhe faltou comida em cima da mesa.
"Foi fácil amiga. (...) Foram aparecendo negócios e quando me apercebi, num parque feito para 50 motas, tinha 30 carros e 20 motas. Foi aí que decidi que não tinha espaço para a minha paixão (o jet-ski)", avançou o empresário.
Muitas vezes associado a Angélico Vieira, o empresário que vendeu o carro que vitimou o ator e músico português, em 2011, foi também questionado por Luciana Abreu sobre esse tema, ainda muito sensível para Augusto.
"As pessoas desconheceram todo o sofrimento que tu silenciaste numa altura muito especial para todos nós, que marcou Portugal, a perda do teu filho do coração. Não era teu amigo, era teu filho de coração. Que tu protegias, que acompanhavas para todo o lado. São dores que tu nunca partilhaste, nunca deste uma entrevista, tiveste a comunicação social a querer pagar-te para falares e tu mantiveste o silêncio por respeito e por amor ao Angélico, à família do Angélico. Sentes-te injustiçado?", questionou Lucy.
"Muito. Muito porque quando eu conheço alguém, eu entrego-me e o Angélico foi um filho mais velho. A forma como o conheci foi tão intensa que até acho que a minha mulher tinha ciúmes. Não havia horas, o tempo com ele voava e por isso sinto-me injustiçado. Só amigos muito próximos sabem o que é que me conseguiram fazer", rematou Augusto, afirmando que tem mantido o silêncio mas que acredita na justiça.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt