Presidente executivo da GMG admite despedimento coletivo se rescisões não atingirem meta de rescisões

Grupo pagou na quinta-feira o subsídio de refeição referente ao mês passado e os salários aos trabalhadores nos Açores.

09 de janeiro de 2024 às 21:04
Global Media Group Foto: Alexandre Azevedo/Sábado
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O presidente executivo da Global Media admitiu esta terça-feira que, se o grupo não conseguir atingir o número que pretende de rescisões, possivelmente será obrigado a efetuar um despedimento coletivo.

José Paulo Fafe falava na comissão parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto, numa audição no âmbito do requerimento do Bloco Esquerda (BE) sobre a situação na Global Media Group (GMG).

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Em 21 de setembro, o World Opportunity Fund (WOF) adquiriu uma participação de 51% na empresa Páginas Civilizadas, proprietária direta da Global Media, ficando com 25,628% de participação social e dos direitos de voto na Global Media.

Durante a audição, José Paulo Fafe disse não saber porque foi escolhido pelo fundo WOF - "o melhor é perguntar" à sociedade gestora, referiu.

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Garantiu que a sua missão na GMG não é fazer despedimentos coletivos, aliás, é "a última coisa" que pretende fazer.

Mas "possivelmente vamos ser obrigados ao despedimento coletivo" se não se atingir "o número que queremos" em rescisões, acrescentou.

O grupo pagou na quinta-feira o subsídio de refeição referente ao mês passado e os salários aos trabalhadores nos Açores.

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O programa de rescisões na Global Media termina na quarta-feira, dia para o qual também foi convocada uma greve dos trabalhadores do grupo.

A 6 de dezembro, em comunicado interno, a Comissão Executiva da GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".

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