Rabo de Peixe foi “o drama das drogas que surgiram do mar, o mar que as pessoas usam para sobreviver” diz Carlos Rodrigues

Documentário sobre a história de Rabo de Peixe estreia em outubro na CMTV.

26 de setembro de 2025 às 18:42
Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre Foto: Bruno Colaço
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Numa intervenção no Parlamento Europeu sobre o caso de Rabo de Peixe e o problema europeu das drogas, Carlos Rodrigues, diretor-geral editorial da Medialivre, relembrou a verdadeira história do caso que assombrou os Açores, deixando de lado a ficção.

O também diretor do Correio da Manhã explicou a abordagem por parte de Rúben Pacheco Amoreira e a proposta de um documentário sobre a “verdadeira história de Rabo de Peixe”. Em 2017 a CMTV transmitiu uma reportagem sobre o caso, tornando-se de certa forma "pioneira" ao contar a história deste acontecimento único.

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Ao contrário do que foi contado na série da Netflix com o mesmo nome, em Rabo de Peixe não houve pães com cocaína ou campos de futebol marcados com cocaína, “ou pelo menos não há provas ou relatos confiáveis” de tal acontecimento.

Desta forma, o documentário é importante para a CMTV porque “para nós a ficção não interessa”, relembra Carlos Rodrigues, “queremos e preferimos sempre contar a verdade”. “O que aconteceu foi um drama humano sem paralelos”, conta o diretor-geral editorial, “o drama das drogas que surgiram do nada, ou melhor, surgiram do mar, o mesmo mar que as pessoas usam para sobreviver”.

“Esta miséria humana também é o tema do documentário, estamos muito orgulhosos de contribuir para esta discussão, este alerta sobre as drogas na Europa”, concluiu Carlos Rodrigues, que anunciou a estreia do documentário para outubro e “esperamos, em breve, numa plataforma de streaming”.

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