Receitas de serviços de telecomunicações em pacote crescem para valor recorde

Segmento residencial representa 86,8% dos subscritores.

25 de novembro de 2024 às 01:30
Receitas de serviços de telecomunicações em pacote crescem para valor recorde
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Nos nove primeiros meses deste ano, as receitas de serviços de telecomunicações em pacote (valores sem IVA) foram de cerca de 1679 milhões de euros (54,9% do total das receitas retalhistas), tendo aumentado 6,9% face ao ano anterior. Trata-se do crescimento anual mais baixo desde o final de 2022, de acordo com os dados divulgados pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom).

As receitas de ofertas 4/5P representaram 68,4% do total das receitas em pacote, ou 37,6% do total das receitas retalhistas e o segmento residencial englobou 87% das receitas em pacote. A receita média mensal por subscritor de pacote foi de 39,70 euros (mais 4,5% face ao período homólogo). No caso das ofertas 4/5P, a receita média mensal foi de 48,04 euros (+3,1%) e de 31,05 euros no caso das ofertas 3P (+4,5%).

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O número de subscritores de pacotes de serviços foi de 4,7 milhões (mais 97 mil do que no mesmo trimestre do ano anterior). O crescimento está sobretudo associado às ofertas 4/5P (mais 174 mil), que já representam cerca de 2,7 milhões de assinantes (57,6% do total de subscritores de ofertas em pacote), seguindo-se as ofertas 3P, com 1,6 milhões de subscritores (33,8%). As ofertas 3P verificaram o maior decréscimo anual desde 2015 (-5%).

O segmento residencial representava 86,8% dos subscritores de ofertas em pacote, ainda segundo o regulador das telecomunicações, sendo a maior parte dessas ofertas pacotes 4/5P (60,1%).

De referir que as ofertas 3P dizem respeito a TV por subscrição, Internet fixa e telefone fixo. Nas ofertas 4P acresce o telemóvel; e nas ofertas 5P a Internet móvel.

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A Meo foi o operador com maior quota de subscritores de serviços em pacote (41,8%), seguindo-se a Nos (35,0%), a Vodafone (20,6%) e a Nowo (2,6%), agora Digi.

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