Salários de diretores da ERC custam 410 mil euros
Gastos com elementos do conselho regulador aumentaram 30 mil euros no ano passado devido à reposição dos cortes nos ordenados.
Os salários dos membros do conselho regulador da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) totalizaram, no ano passado, mais de 410 mil euros, de acordo com o relatório e contas, a que o CM teve acesso.
Contas feitas, em 2017, os gastos da ERC com pagamentos ao conselho regulador aumentaram cerca de 30 mil euros quando em comparação com o ano anterior (380 mil euros).
Tal deve-se, de acordo com fonte oficial da ERC, à "progressiva anulação da redução remuneratória" prevista na lei e ao facto de Sebastião Póvoas, que só entrou em funções em dezembro, "manter a remuneração base correspondente ao lugar de origem".
Segundo o documento, o novo presidente do regulador, auferiu 7 793,36 euros mensais entre remuneração–base (6129,97 euros) e despesas de representação (1663,39 euros).
Este valor resulta da opção que fez pela remuneração de origem como juiz conselheiro (era, até 2017, vice–presidente do Supremo Tribunal de Justiça).
Já o vice-presidente da ERC, Mário Mesquita, ganhou 5845,62 euros (4496,63 euros de remuneração-base mais 1 348,99 euros em despesas de representação).
Os vogais Fátima Resende Lima, João Pedro Figueiredo e Francisco Azevedo e Silva receberam, cada um, 5465,42 euros: 4204,17 euros de remuneração e 1261,25 euros de representação.
Os membros do atual conselho regulador da ERC sucederam no final do ano passado a Carlos Magno, Arons de Carvalho e Luísa Roseira (os vogais Raquel Alexandra e Rui Gomes já tinham renunciado).
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