Cristina Vaz Tomé e Nuno Artur Silva não têm perfil.
A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (Cresap) emitiu um parecer de "adequado com limitações" a dois dos nomes escolhidos para o novo Conselho de Administração da RTP.
Reconhecendo a experiência de Nuno Artur Silva no meio audiovisual, a Cresap considera que não foram clarificados "problemas de natureza concorrencial" pelo facto de este responsável ter "exercido o cargo de presidente do Conselho de Administração de uma empresa que detém um canal de televisão" – o Canal Q.
Relativamente a Cristina Vaz Tomé, o organismo considera que "não fica claro o contributo, ou a mais-valia específica com que contribuirá para a administração da RTP, num setor de que não revela conhecimento substantivo". A comissão nota ainda que a responsável foi também indigitada para um outro cargo não compatível no Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.
Aprovado sem restrições para o cargo de presidente do Conselho de Administração do canal público foi Gonçalo Reis, apesar de a Cresap afirmar que "não ficaram muito claras competências em termos de uma capacidade real para obter a colaboração de outros, ou a presença de uma forte sensibilidade social".
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