Letizia Ortiz trocou a carreira de jornalista da TVE pelo papel de mulher do futuro rei de Espanha. Na televisão portuguesa, ainda que por motivos diferentes, também não faltam casos de personalidades que arriscaram mudar de vida. Umas vezes foi a família que falou mais alto, outras foi a vontade de ser diferente. Mas o brilho da TV nunca se esquece…
No dia em que, perante várias câmaras de televisão, Letizia Ortiz mandou calar Felipe Bórbon, príncipe das Astúrias e herdeiro do trono espanhol, sabia que era a sua última oportunidade de ser pivô no pequeno ecrã. Letizia, de 31 anos, estava a anunciar publicamente o seu casamento com o futuro rei de Espanha – que se realiza no próximo sábado - e decidida a deixar para trás uma carreira promissora como jornalista da TVE, a televisão estatal do país vizinho.
A partir desse momento, a vida desta espanhola, nascida nas Astúrias, transformou-se radicalmente. Letizia deixou o apartamento onde vivia sozinha, em Madrid, para se instalar na ala dos convidados do Palácio Real. E despediu-se de rompante da TVE, contrariando assim a intenção inicial de se ir afastando “gradualmente” da profissão.
Mudar de vida aos 31 anos não é fácil. Mas também não é um caso isolado. Apesar de não ser comparável, em dimensão e responsabilidade, ao esforço que agora vai ser exigido a esta jovem espanhola, algumas caras conhecidas da televisão portuguesa já fizeram o mesmo. Em muitos casos, a família falou mais alto. Noutros, resumiu-se a “aproveitar uma oportunidade”. Valentina Torres era apresentadora da RTP quando conheceu o marido, o músico Armando Gama. Os olhares cruzaram-se no Festival da Canção de 1983 e, logo ali, foi amor à primeira vista. “Passados seis meses estávamos casados”, recorda à Correio TV, agora que continua afastada dos ecrãs e dedicada à família e à música. A vida ao lado do intérprete de ‘Esta Balada Que Te Dou’ tem sido uma festa, mas a antiga funcionária da televisão estatal ainda fala da casa, onde esteve 15 anos, com nostalgia. “Tenho saudades do trabalho e dos meus colegas, fiz muitos e bons amigos na televisão”, lembra. “Claro que “o ‘bichinho’ fica. É terrível e ainda hoje vivo dessa ressaca, mas como nunca deixei os palcos, porque passei a acompanhar os espectáculos do Armando, isso foi amenizado.”
“Com a abertura dos canais privados, as locutoras de continuidade, como eu, foram praticamente retiradas do ar e fiquei na ‘prateleira’”, conta Valentina. Ainda assim, demorou demasiado tempo a admitir que estava na hora de mudar de vida. Agora, orgulha-se da “obra magnífica” que edificou ao lado do marido e admite que acompanhar de perto os dois filhos, uma rapariga de 17 anos e um rapaz de 13, “não tem preço”, mas na altura “foi muito difícil tomar a decisão de sair da RTP”.
Curiosamente, Valentina nem sequer ganhou mais tempo. “Em televisão, se a emissão abria às sete, era mesmo às sete, não eram admitidos atrasos, e essa exigência de horário obrigava-me a ter uma certa disciplina, que mais tarde viria a perder. Passei a dormir até mais tarde (risos), mas adaptei-me bem”, adianta. “E com os meses fortes de espectáculos, a partir de Maio, tinha o tempo muito preenchido.”
UM NOVO ESTILO
Tempo é um bem que continua a ser escasso na nova vida de Letizia Ortiz. Desde que se mudou para o Palácio Real, a antiga repórter, que os espanhóis se habituaram a ver e ouvir, em directo, a dar conta dos atentados de 11 de Setembro, em Nova Iorque, do caso Prestige, na Galiza, ou na Guerra do Iraque, passa os dias a aprender um novo estilo de vida. Letizia já mudou de visual e surge agora em público com uma imagem mais recatada e feminina, como convém à futura rainha de Espanha. Os fatos de calça e casaco e os ‘jeans’ deram lugar a elegantes ‘tailleurs’, as botas e sandálias abertas foram substituídas por discretos sapatos de salto alto e o cabelo, antes solto e livre, surge agora preso num travessão ou harmoniosamente caído sobre os ombros. Essa imagem, sempre impecável e discreta, contrasta com a ideia que a generalidade das pessoas faz de uma repórter acelerada, divorciada, filha de um jornalista e de uma enfermeira sindicalista. Mas se a elegância e a discrição de Letizia são devidas aos conselhos dos especialistas da Casa Real, também são conquistas dos anos passados a falar para as câmaras de televisão.
Maria Elisa Domingues, Vera Roquette e Alexandra Abreu Loureiro são exemplos de como a TV molda a imagem. Conhecida pelo arrojo dos óculos de massa e as cores fortes, Alexandra Abreu Loureiro marcou a geração de pivôs da SIC Notícias. No início do ano passado, afastou-se do ecrã, mas mantém o estilo contemporâneo sempre que aparece nas colunas sociais. O mesmo aconteceu com Vera Roquette (que se tornou conhecida do grande público, com o clássico televisivo ‘Agora Escolha’). Ao trocar as câmaras pelos eventos sociais, levou para as páginas das revistas cor-de-rosa o ‘look’ seguro e moderno com que se afirmou no ecrã. Também Maria Elisa importou o visual cuidado com que sempre se apresentou em programas de grande informação para a Assembleia da República e para a capital do Reino Unido, onde exerce actualmente o cargo de adida cultural na embaixada de Portugal.
Manuela Melo, deputada do PS, reconhece que a televisão ensina “alguns truques”. Para além de saber escolher as roupas e as cores certas para cada ocasião, esta antiga jornalista, que se estreou na RTP com apenas 19 anos, ganhou “um à-vontade com as câmaras que se transmite na relação com as pessoas. Só quando entrei para a Câmara do Porto é que tive consciência que era importante ter aparecido na televisão. À partida, havia um relacionamento mais fácil com as pessoas porque achavam que já me conheciam há muitos anos”, salienta.
Hoje, aos 59 anos, Manuela Melo admite que mudou de vida “um pouco por acaso”. “Foi em 1983, na altura era chefe de redacção nos estúdios do Porto, e a política é que me convidou, não fui eu que tomei a decisão de me dedicar à política.” Ainda assim, sempre que volta ao ecrã, na pele de entrevistada, sente-se em casa. “Há toda uma experiência que fica e o fundamental é a pessoa estar concentrada naquilo que realmente é e naquilo que representa.”
A deputada reconhece que o poder da imagem televisiva é cada vez maior. “Grande parte das pessoas que vê televisão não tem outras alternativas, não lê jornais, não lê revistas e isso dá à televisão um papel cada vez mais importante na sociedade”, destaca.
O PODER DA TV
É precisamente essa arma poderosa que vai ajudar Letizia Ortiz a cativar o povo espanhol. Licenciada em Ciências da Informação, pela Universidade Complutense, de Madrid, Letizia começou bem cedo a trabalhar para vários órgãos de comunicação. Estreou-se na imprensa escrita, nos diários ‘La Nueva España’, ‘ABC’ e na agência EFE e logo passou para a televisão, primeiro na cadeia privada norte-americana Bloomberg TV e mais tarde na Agência EFE Televisão e na CNN Plus.
Em 2000 entrou para a TVE, onde integrou várias equipas de informação e, no Verão do ano passado, assumiu o cargo de pivô do ‘Telediario 2’, o principal bloco noticioso da estação, tornando-se assim numa presença diária em casa dos espanhóis. O que, segundo alguns detractores da monarquia, se deve a um pedido pessoal do próprio príncipe Felipe e a uma interessante estratégia de marketing para assegurar a sua aceitação como futura rainha.
“A televisão é o meio que garante mais proximidade com o público, que privilegia a intimidade entre os profissionais e os espectadores e isso mantém-se muito tempo”, admite Ana Paula Reis, psicóloga de 42 anos.
Ana Paula Reis deixou a RTP há cerca de 14 anos e ainda é reconhecida na rua como a antiga apresentadora da estação pública. “Sempre que apareço, tenho a preocupação de valorizar o trabalho anterior, como é óbvio, mas faço questão de mostrar a minha nova carreira. Neste momento, sou uma psicóloga clínica”, diz. No seu caso pessoal, foram as questões familiares que falaram mais alto. Casada com Domingos Piedade (actual gestor do Autódromo do Estoril e desde sempre ligado ao mundo automóvel) e mãe de dois filhos, acompanhou o marido para a Alemanha e nunca se arrependeu da decisão tomada.
“A televisão aconteceu no meio da minha carreira académica e o meu futuro passava também pela psicologia”, destaca. Hoje nota que a aprendizagem feita a falar para as câmaras “é uma mais-valia que ajuda e muito toda a actividade profissional. O facto das pessoas me reconhecerem ainda como figura pública também me abre muitas portas, apesar de em alguns meios mais intelectuais notar algum preconceito”.
ARMA PESSOAL
Certo é que o “recurso aos poderes da televisão” não é um artifício novo para a monarquia e Ana Paula Reis lembra o caso da princesa Diana de Gales, que usou essa arma em proveito pessoal. Com a ascensão de Letizia Ortiz a futura rainha de Espanha, as casas reais da Europa iniciam uma nova era a que já se chama de ‘telemonarquia’. A realeza recorre assim à linguagem mais popular do século XXI e assegura também a sobrevivência de um modelo que parecia esgotado e à beira do fim. O efeito amenizador da imagem televisiva é tal que leva até os súbditos espanhóis a jurar fidelidade a uma plebeia, ex-jornalista e divorciada. Antes de conhecer Felipe de Bórbon, Letizia foi casada com um professor de Literatura, mas nem esse passado a torna impura para o coração da generalidade dos espanhóis. Isto porque, tal como todas as caras famosas, a ex-jornalista sempre soube administrar a sua vida pessoal e a esfera pública. Habituada à exposição mediática, Carla Caldeira deixou a televisão há cerca de cinco anos e meio, quando estava grávida da filha mais velha. “O ritmo era muito acelerado e desgastante até para o bebé”, admite. Aos 31 anos, esta mãe de três filhos vive ocupada a gerir uma família numerosa, duas lojas de roupa e uma empresa de eventos e diz que tomou “a decisão acertada”.
Ex-miss Portugal e antiga apresentadora de ‘Assalto à Televisão’ (TVI) Carla Caldeira “gostava do brilho da televisão e numa única situação se sentiu incomodada pela imprensa”. Foi quando decidiu casar de forma discreta, devido ao falecimento de familiares, e a sua vida pessoal foi literalmente “invadida”. “Os jornalistas chegaram a perseguir os meus pais, ficavam à espera que nós saíssemos, foi difícil, mas foi a única vez”, admite.
Cláudia Borges, que se destacou à frente do programa ‘Ficheiros Clínicos’, na SIC, aproveitou a onda de rescisões amigáveis no canal de Carnaxide para abandonar os quadros da empresa onde trabalhava há dez anos. “Precisava de tempo para descansar um pouco, a televisão é um meio muito absorvente, que tem tanto de estimulante como de esgotante”, explica a jornalista. Nesse tempo, aproveitou para “investir na formação e na vida pessoal”.
Organização de ‘workshops’, moderação de debates e congressos e trabalho editorial na área da saúde são apenas algumas das actividades a que se dedicou no último ano, garantindo que ainda não teve qualquer “ataque de saudades”.
Artur Albarran, que actualmente preside ao conselho de administração da empresa Euroamer, chegou a ser um dos rostos mais célebres da TV portuguesa. Surgiu pela última vez em 2001, a apresentar o ‘reality show’ ‘Acorrentados’ (SIC). Mas nessa altura já Albarran se tornara parceiro de negócios de Frank Carlucci, ex-embaixador dos EUA em Portugal, e ocupava a liderança da Euroamer, empresa ligada principalmente ao ramo imobiliário.
O ex-jornalista e apresentador, que passou pelos três canais generalistas à frente de programas de informação e entretenimento, protagonizou algumas das maiores polémicas da televisão nacional.
Em 1986, foi forçado a abdicar da carteira profissional de jornalista por ter participado num anúncio da marca Pepsodent. Na memória dos portugueses perdura ainda a frase “Algures no deserto”, famosa durante a cobertura da Guerra do Golfo, em 1991, enquanto jornalista da RTP. Mais tarde, já na TVI, foi o rosto do ‘Novo Jornal’, ao lado das agora estrelas SIC, Bárbara Guimarães e Sofia Carvalho, antes de pôr de parte a informação para se dedicar ao entretenimento.
Paulo Fidalgo era jornalista da RTP quando foi convidado pelo director do BCP para assumir a direcção de comunicação daquela instituição bancária. “O convite colocou-me um dilema positivo, que resolvi bem, aceitando-o”, diz à Correio TV. “Era um desafio irrecusável, dada a minha idade, formação académica e experiência profissional”, justifica.
Feliz com a sua passagem pelo jornalismo, reconhece que “a experiência televisiva ajuda muito na relação com o mundo, sobretudo porque este se exprime cada vez mais no formato audiovisual”.
Em sua opinião, a televisão assume hoje em dia o papel de “construir uma base de cultura popular que permita a existência de temas comuns a milhões de pessoas”.
No fundo, a televisão “é uma nova forma de vizinhança”, nem sempre fácil de digerir, diz Paulo Fidalgo. “A circunstância de termos um passado televisivo”, acrescenta este profissional da comunicação, “limita por vezes a predisposição de outras pessoas a descobrirem quem somos realmente – partem do princípio de que nos conhecem, o que raramente é verdadeiro.”
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