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Futuro da RTP está refém de ministro

Conselho Geral Independente destituiu a equipa de Alberto da Ponte, mas aguarda a assembleia geral com Poiares Maduro para escolher substituto.

28 de dezembro de 2014 às 11:21

A indigitação do novo conselho de administração da RTP está refém da assembleia geral de acionistas, confirmou ao CM António Feijó, presidente do Conselho Geral Independente (CGI) do grupo público.

A assembleia geral, ainda sem data, tem de ser marcada pelo acionista Estado. Contactado, o gabinete de Miguel Poiares Maduro não fez comentários.

Contudo, e ao que o CM apurou, será nesta reunião entre o CGI e o ministro que se irá concluir o processo de destituição da administração de Alberto da Ponte, para "indigitar a nova e propô-la ao acionista".

De recordar que, em audição parlamentar, o ainda presidente da RTP disse que com o atual CGI, ao qual apontou "falta de diálogo", será difícil "continuar à frente dos destinos" da empresa. Alberto da Ponte afirmou que a "proposta de destituição não está fundamentada" e classificou de "pura pirraça académica" o chumbo do CGI ao Projeto Estratégico. "Este caso, senão inédito, é inesperado. Reagiremos com todos os meios legais ao nosso alcance em defesa da honra, não aceitamos destituição com justa causa, porque não há", disse. Alberto da Ponte entregou, dias depois, ao Governo a sua pronúncia relativa à proposta da sua destituição. 

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