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Google arrasada na cimeira de Davos

Presidente francês desafiou a empresa norte-americana a pagar impostos de uma forma mais justa.

29 de janeiro de 2018 às 08:35

Na sua passagem pelo Fórum Económico Mundial, Sundar Pichai, presidente da Google, tentou acalmar as críticas dos governos europeus com garantias de novos investimentos. Contudo, isso não foi suficiente.

Na sua estreia em Davos, Emmanuel Macron fez saber que a França - onde a empresa norte-americana acaba de abrir um centro de pesquisa de Inteligência Artificial que irá garantir cerca de 700 postos de emprego - pretende, ainda este ano, ajudar a União Europeia a desenhar um novo acordo de cooperação fiscal entre os estados-membros para combater a fuga ao Fisco.

O presidente francês falava especificamente de grandes grupos tecnológicos como a Google, apontando que o atual modelo em que uma start-up paga mais impostos do que um gigante digital é "injusto".

Mais duro com as palavras foi George Soros. O investidor bilionário de origem húngara disse que empresas como a Google e o Facebook têm um "comportamento monopolístico" e encorajam o "vício", tornando-se claras "ameaças" para a sociedade, pelo que precisam de estar sob uma maior regulamentação governamental.

Sundar Pichai desvalorizou as críticas, culpou o atual sistema fiscal, que acredita precisar de uma "reforma", e disse estar disposto a pagar mais impostos. "Isso não será um problema", sublinhou o presidente da Google que, em junho, abrirá um centro de serviços no Lagoas Park, em Oeiras.

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