Juiz desembargador Pedro Mourão adianta que caso é da área criminal.
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), a Comissão da Carteira Profissional de Jornalista (CCPJ) e o Sindicato dos Jornalistas (SJ) não deverão investigar os insultos e ameaças que António de Albuquerque, marido da ministra das Finanças, fez a um jornalista do ‘Diário Económico’, como o CM revelou na edição de ontem.
Contactado pelo CM, Carlos Magno, presidente da ERC, adianta que o caso "não foi falado na reunião do conselho". Já Pedro Mourão, juiz desembargador e presidente da CCPJ, diz que "a haver alguma coisa será do domínio criminal", uma vez que o tema "transcende as competências da CCPJ". Alfredo Maia, presidente do SJ, considera que se trata de "uma querela pessoal" e o SJ "não se costuma imiscuir em querelas pessoais".
De recordar que António de Albuquerque, através de mensagens telefónicas, insultou e ameaçou o jornalista Filipe Alves [por exemplo: "mete a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza de que vais parar a um hospital"] na sequência de um artigo de opinião publicado a 21 de setembro, onde o jornalista questionava a forma escolhida pelo Governo para resgatar o BES (ver caixa). A queixa por crimes de injúria e ameaça foi entregue no Departamento de Investigação e Ação Penal.
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