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Juvenal optimista

António Fagundes é agora o protagonista de ‘Duas Caras’. O galã brasileiro, apesar dos maus resultados que a trama de Aguinaldo Silva tem tido nas audiências, tanto em Portugal, como no Brasil, está bastante optimista. “A novela está agora no auge”, afirma ao CM.

29 de novembro de 2007 às 00:00

“Não foi nenhuma surpresa para nós que a novela fosse devagar. Aliás, isso deu profundidade aos personagens, deu um passado, de forma que agora o simples encontro de duas delas já sai faísca”, refere o actor entre duas das muitas gravações do dia, no Projac, no Rio de Janeiro.

António Fagundes recebeu os jornalistas portugueses com uma enorme simpatia e simplicidade. Nessa conversa, contou que chefiar a ‘Favela da Portelinha’, “tem sido uma experiência óptima”, ou não fosse “toda a tranquilidade” que se vive naquela cidade cenográfica, que nada tem a ver com a realidade.

‘Juvenal Antena’ está a ser um “desafio” para o actor que, sublinha a personalidade “autoritária e forte”, da personagem. “Além de líder da favela, ele não permite o tráfico de drogas que é o problema mais grave do Rio de Janeiro, actualmente. Eu diria mesmo do Mundo”, afirma.

Para construir o personagem Fagundes não quis visitar nenhuma favela. “Acho que é sempre um perigo! Se um actor calca o personagem na realidade, ao contrário do que parece, está a limitar a criação.” No entanto, admite entre risos: “As fãs das favelas têm dito que estou muito parecido com a realidade.”

Fagundes deixou clara a sua vontade de voltar a Portugal, “pelo menos um mês a passear”, referindo também que “adoraria” trabalhar no nosso país. E elogiou o trabalho dos nossos actores, segundo o veterano brasileiro, cada vez menos “teatral e forçado”.

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