A RTP reage com naturalidade ao facto de voltar a transmitir as populares Marchas de Lisboa, que se realizam de 12 para 13 deste mês. Luís Andrade, director de programas da estação pública, afirmou ao CM que, sem entrar em grandes corridas ou loucuras, se vai fazer serviço público.
"É uma transmissão normalíssima para nós, como foi a gala do Pirilampo Mágico", disse aquele responsável, referindo-se à despreocupação do canal relativamente às audiências.
Luís Andrade acrescentou que o desfile na Avenida da Liberdade também vai ter honras de transmissão através dos canais internacionais. "As marchas populares são uma coisa importante, em que vamos incluir também a RTP Internacional e a RTP África", afirmou.
A viver uma época de "vacas magras", a RTP tem travado as maiores despesas. E, nesta festa popular, volta a defender a nova política e a apostar na contenção.
Assim, Luís Andrade explicou que a compra dos direitos de transmissão "não representam um grande esforço financeiro por parte da RTP".
Ao vencer esta "guerra" com a TVI, a estação pública volta a exibir todos os pormenores de uma festa que bem conhece.
Até 1992, a RTP era a única estação em Portugal e mostrava aos telespectadores as Marchas de Lisboa. Com a chegada das privadas, foi o fim do monopólio e o início da rotatividade entre canais. Após essa data, a estação apenas transmitiu o evento em 1997.
A SIC exibiu a festa em 1996, 1998 e 1999 e a TVI foi o canal oficial seis anos, nomeadamente entre 1993 e 1995 e entre 2000 e 2002.
RTP E TVI EM DISPUTA
A transmissão das Marchas Populares 2003 foi disputada apenas pela RTP e TVI. A empresa que detém os direitos, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), recebeu propostas das duas estações e, depois de analisadas, decidiu-se pela estação pública.
"Os critérios de selecção da proposta são vários, a parte financeira é um deles e outros são o tratamento que é dado em termos de informação ao público das festas de Lisboa e a introdução de spots publicitários da própria festa", explicou Pedro Nereu, da EGEAC.
O processo de escolha do canal que exibe o desfile da Avenida da Liberdade inicia-se com o envio de uma carta a cada um dos presidentes do conselho de administração das televisões. Após recepcionadas, as propostas são analisadas e, então, é seleccionado o vencedor.
TVI LAMENTA
O canal de Queluz de Baixo lamenta o facto de não transmitir o popular evento este ano e recorda que a TVI apostou nas marchas “quando ninguém queria”. “A estação tem estado sempre em todos os acontecimentos ligados à divulgação de tudo o que é nacional”, disse António Monteiro Coelho, director de relações públicas da TVI. “Não nos foi atribuído a transmissão das marchas e lamentamos. Fizemos a nossa melhor proposta e fomos até onde podíamos ir”, acrescentou o responsável.
PADRINHOS VÃO
Joaquim Horta, o Hipólito da novela da TVI “Amanhecer”, será o padrinho da marcha da Madragoa com a também actriz Fernanda Serrano. Apesar de fazerem parte do elenco de uma produção da TVI, os actores confirmaram ao CM a sua presença por não terem qualquer vínculo de exclusividade com o canal de José Eduardo Moniz. Os jovens actores Diogo Martins e Sara Barradas - respectivamente o João e a Filomena da mesma novela - também são esperados nas marchas, mas para desfilar.
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