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Meta e Microsoft ‘limpam’ equipas

Tecnológicas querem despedir empregados considerados “pouco eficientes” e contratar novos. No grupo que detém o Facebook são cerca de 3600 as pessoas afetadas.

17 de janeiro de 2025 às 01:30

A Meta vai despedir 5% dos seus trabalhadores. A dona do Facebook e do Instagram pretende, desta forma, eliminar o pessoal considerado menos eficiente e fazer novas contratações até ao final do ano.

“Decidi elevar a fasquia da gestão do desempenho e livrar-me mais rapidamente dos funcionários com fraco desempenho”, afirmou Mark Zuckerberg em comunicado interno, citado pela ‘Bloomberg’. “Este vai ser um ano intenso e quero ter certeza de que temos as melhores pessoas nas nossas equipas”, disse ainda.

A medida deverá afetar cerca de 3600 dos 72 mil funcionários da Meta a nível global. Os que trabalham nos Estados Unidos serão notificados até 10 de fevereiro. Os que estão no estrangeiro saberão mais tarde se mantêm, ou não, os seus postos de trabalho.

Também a Microsoft anunciou uma reestruturação idêntica, depois de ter dispensado quase 2000 pessoas em janeiro do ano passado. A notícia foi avançada pelo ‘Business Insider’, com base na informação facultada por “duas pessoas familiarizadas com o assunto”, que revelaram ainda que os despedimentos previstos serão sentidos em vários setores, incluindo segurança, vendas, jogos, experiências e dispositivos. A Microsoft confirmou os cortes, mas não divulgou números.

Esta onda de despedimentos surge numa altura em que gigantes da tecnologia como a Meta, a Microsoft, a Google, a Amazon, a Apple e a OpenAI se prepararam para fazer generosas contribuições para a cerimónia de tomada de posse de Donald Trump - cerca de um milhão de euros cada -, que acontece na próxima segunda-feira, dia 20.

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