No ano passado, os custos com remunerações atingiram os 80,7 milhões.
Alberto da Ponte e a administração da RTP previam, no Projeto Estratégico da Empresa (PE), continuar a promover saídas voluntárias durante este ano.
"O orçamento para 2015 pressupõe a conclusão do processo de redimensionamento, com a negociação para a saída das pessoas que permitam atingir o valor de despesas com pessoal que tornem a empresa sustentável", lê-se no PE.
O documento, que foi chumbado pelo Conselho Geral Independente, projetava custos com pessoal de 66,5 milhões de euros para 2015, uma diminuição de 14,2 milhões de euros face aos gastos salariais apresentados em 2013 (os dados relativos a 2014 ainda são desconhecidos, mas devem rondar os 70 milhões). Ainda assim, esta redução não é suficiente para atingir os números que Alberto da Ponte considera ideias para a empresa.
"Os custos com pessoal, para haver equilíbrio orçamental, não podem ultrapassar os 60 a 62 milhões de euros", apontou o ainda presidente da RTP na sua audição parlamentar em setembro do ano passado.
Para executar o plano de novas saídas, a RTP já formalizou mesmo um financiamento bancário de 50 milhões de euros, para fazer face aos custos de reestruturação.
Desde 2011, a empresa pública lançou vários programas de saídas voluntárias, dos quais resultou a saída de aproximadamente 400 trabalhadores. No final do primeiro semestre de 2014, o grupo tinha 1780 colaboradores. Um número que deverá continuar a diminuir este ano.
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