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SIC É A MAIS BARATA PARA ANUNCIAR

A SIC vai ser, a partir do próximo mês, o canal que menos cobrará às marcas para anunciarem durante o horário nobre, de acordo com as novas tabelas publicitárias a que a Lusa teve acesso.

15 de janeiro de 2004 às 00:00

O canal de Carnaxide troca, assim, de lugar com a RTP que, no ano passado, era o que oferecia espaço publicitário mais barato.

Apesar de ter sido a mais vista quando contabilizado o horário total do dia – 34,6 por cento de quota de mercado contra 32,5 por cento da TVI e 27,1 por cento da RTP 1 –, a quebra de audiência sentida no horário nobre "obrigou" a SIC a quase manter os preços oferecidos no ano passado.

Um anúncio de 20 segundos durante o intervalo das edições semanais do ‘Jornal da Noite’ – os principais blocos de informação são os programas com os intervalos mais caros – vai custar, a partir de Fevereiro, 8,9 mil euros, ou seja, mais 400 euros do que o preço tabelado pela estação no ano passado. A SIC permite ainda comprar anúncios para regiões específicas do País, que podem sair a metade do preço. Esta possibilidade só é, no entanto, disponibilizada para alguns programas da SIC, entre os quais não constam os telejornais, os ‘Malucos do Riso’ ou o ‘Levanta-te e Ri’.

Já o ‘Jornal Nacional’, transmitido pela TVI todos os dias de semana, vai oferecer espaços publicitários a 10,9 mil euros por cada 20 segundos. Apesar de ser o canal com intervalos mais caros, a estação de Queluz de Baixo diminuiu os preços pedidos em 2003, quando um anúncio no intervalo do noticiário da noite e com o mesmo tempo de duração custava aos anunciantes 12 mil euros. Curiosamente, aos domingos, dias dos comentários do prof. Marcelo Rebelo de Sousa, o preço sobe para 11,6 mil euros.

A grande reviravolta foi, no entanto, protagonizada pela RTP 1 que quase duplicou o custo de um anúncio nos intervalos do ‘Telejornal’. No ano passado custava entre 4,9 mil e 5,8 mil euros, sendo que, este ano, vai ser preciso pagar 9,7 mil euros. Este aumento de preços resultou do crescimento de audiências.

Cada 20 segundos de publicidade transmitida entre as 21h00 e as 23h00 no canal 2: custa 4,1 mil euros, constituindo o preço mais elevado cobrado pela nova estação. O espaço publicitário só poderá, no entanto, ser comprado para anúncios a produtos, serviços ou fins de interesse público ou cultural, segundo consta no contrato de concessão de serviço público, que também permite patrocínios nos programas de produção portuguesa.

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